Nesta época de festa e consequentemente de entressafra dos assuntos relevantes do futebol, temas antigos são requentados para continuar tocando para frente o negócio chamado de futebol. Foi o que fez ontem o jornal Folha São Paulo, quando destacou na sua pagina de esporte, além do titulo do Real Madrid em cima dos japoneses, alguns aspectos da administração presidente Marcelo Pereira do Esporte Clube Bahia, considerado por eles como novo, e assim, abre espaço para algumas considerações sobre salário que recebe o presidente tricolor, diga-se, um valor irrisório diante da responsabilidade do cargo e toda a chatice que tem que aturar notadamente com os corneteiros de plantão, turma que, aliás, com muito orgulho me incluo e a própria cobrança da torcida do Bahia, além da dedicação exclusiva que lhe impede de obter outros rendimentos.
R$ 20 mil reais é o salário do presidente, que repito, não condiz com peso do cargo e fica ainda mais diminuto quando comparado aos valores pagos a outros funcionários do clube e alguns jogadores. Triplicando esse valor ainda acredito que é pouco diante do muito do que precisa fazer
A surpresa foi saber que Marcelo Pereira é único presidente de clube que exerce o cargo de forma remunerado. Ainda segundo a reportagem, o São Paulo é outro que deve adotar esse sistema. O novo estatuto, aprovado em novembro, prevê a remuneração para o presidente, com salário mensal que pode chegar a R$ 26 mil. Outra revelação é que, Marcelo Pereira será o presidente mais jovem no próximo Campeonato Brasileiro da Série A considerando os 20 clubes: 35 anos.