Campeonato Brasileiro da Série B. O Dia do juízo final

O Campeonato Brasileiro da Série B finalmente será encerrado neste sábado. Hoje, dois jogos sem qualquer valor já movimentam a última rodada e não pretendo saber nem o resultado. No sábado, ai sim, a régua será aplicada e por volta das 19h serão conhecidos os salvos e os feridos. Lá em cima, Bahia, Náutico e Vasco brigam por 2 vagas. Lá em baixo, Joinville e Oeste disputam para saber quem renova a licença para um ano na 2ª divisão. O Oeste enfrenta o Náutico, o Joinville o Vila Nova, sendo duelo entre paulistas e pernambucanos, será bem ao estilo lasquimé pela influencia lá e cá.

A expectativa é enorme do torcedor do Bahia, que sofreu o ANO TODO, não teve um mês de trégua, não comemorou nada, perdeu tudo o que disputou, logo, obtido o acesso, será uma festa que vai varrer a madrugada e entrar pelo Domingo, com cerveja e whisky tudo franqueado na casa do nosso amigo Paulinho Fernando.

Já para o torcedor do Náutico, ainda não vi, mas sou capaz de imaginar o retrato da resignação. Dos primos, o TIMBU é o único pobre, quando pesada a camisa e a história, ainda assim, livrado a cara do Bahia, o meu desejo é pelo acesso dos pernambucanos pelo Nordeste, e claro, para ver ampliar a fama de homem Viagra do simpático cabra da peste, chamado Givanildo Oliveira. O homem que faz subir.

Já o Vasco, se não subir a terra pode ruir e até Cabral deixará de ser navegador para se transformar em embaixador da H.Stern no Brasil. O time carioca era o peso-pesado da competição, o único afamado nos quarto lados do Brasil. Começou bem, caiu em declínio e chega à última rodada ainda dependendo de si, é verdade, mas longe de estar garantido, como era previsto pelos matemáticos, adivinhões e palpiteiros.

Meu querido amigo Imperador, por exemplo, apostava que o Vasco seria o campeão e o Goiás vice. Hoje é um homem arrependido, mas desportista grandioso que é, não se furtará e mesmo sendo um rubro-negro dos bons, vai beber essas cervejas da casa do Paulo Fernando até a segunda-feira amanhecer.

O não acesso do Vasco, se não acontecer, tem um complicador na história, o prejuízo não será apenas moral, como financeiro também. Nesse caso, o time terá uma perda de 25% do valor pago pela TV (previsto no contrato com a Globo para o 2º ano). Dessa maneira, o clube terá que trabalhar na próxima temporada com um desconto mínimo de R$ 25 milhões.

O clube também poderá lamentar o dinheiro que, certamente, entraria nos cofres com a classificação à Série A. Somente em premiação, o retorno, daria à equipe um bônus de R$ 1,5 milhão, oriundo do contrato com a Caixa.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário