Bahia 1×0 Sampaio Corrêa: Suado, sofrido e chorado!!!

Parecia que o Esporte Clube Bahia daria vexame e envergonharia o seu torcedor num momento crucial do campeonato, e principalmente os 36.658 apaixonados que pagaram ingresso para ir à Arena Fonte Nova sofrer e ver em campo uma INVENÇÃO de time de futebol, um time CARO (R$), mas sofrível, sem sangue nos olhos, sem ambição e que adora testar a paciência dos tricolores. Nesta terça, tudo caminhava para um empate amargo, cruel, terrível, diante do PIOR time do Campeonato, o já rebaixado Sampaio Corrêa, mas o triunfo veio depois de 90 minutos de puro sofrimento e aflição dentro de campo e nas arquibancadas, na base da insistência e em forma de redenção com gol decisivo do “brocador” Hernane, que vinha fazendo uma partida pífia, mas aos 47 minutos no apagar das luzes quando todos já davam como entregue, brocou e deu o TRIUNFO IMPORTANTÍSSIMO E ESSENCIAL para as pretensões do Esquadrão que se mantém no G-4 e firme e forma rumo à Série A.

O primeiro tempo foi daqueles difícil de se manter acordado. Com dificuldades para superar a forte marcação do fraco Sampaio Corrêa, o Bahia pouco fez, faltou tranquilidade, agressividade e acima de tudo CRIATIVIDADE para furar o bloqueio adversário, sobrou inoperância ofensiva e afobação. O time tricolor insistiu nas bolas alçadas na área e nos chutes de longa distância, sem sucesso, chances de gol mesmo somente depois dos 46 minutos com Juninho em chute de longa distância e Victor Rangel livre da entrada da área, diga-se, este segundo o jogador mais participativo da etapa inicial, se apresentou bem aparecendo algumas vezes pelo lado esquerdo, de onde saiu as jogadas de maior perigo. Já Renato Cajá, principal responsável pela armação, apagado e totalmente disperso em campo. Hernane, como sempre, numa ZICA tremenda e errando tudo que tem direito. Resumindo, o placar fez jus ao futebol apresentado na primeira etapa.

Na segunda etapa, sem Régis, Guto apostou em Allano para ser o homem da criação (não é pegadinha) e Misael para tentar dar mais mobilidade ao setor de ataque. Funcionou, quer dizer, pelo menos o Bahia foi mais agressivo e menos apático como na etapa inicial, se apresentou mais vezes na área adversária, criou, pressionou, sufocou, sofreu, chorou, e o gol veio na base da insistência já aos 47 minutos da etapa final com o “brocador” Hernane, um gol sofrido, suado e chorado, mas suficiente para “matar” o torcedor de euforia na Arena Fonte Nova, manter a hegemonia no seu estádio, somando seu décimo jogo consecutivo sem perder em casa, e colocando o Bahia no seu devido lugar, dentro no G-4, agora na vice-liderança com 59 pontos empatado em número de pontos com Vasco e Avaí, já que ambos empataram na rodada, mas vencendo pelo critério de desempate do saldo de gols.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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