Satisfeito com o resultado em cima do Tupi e aproximação para o G4, o técnico Guto Ferreira analisou o desempenho dos jogadores diante da torcida. Para o comandante, a pressão nos primeiros minutos, somada à pontaria inspirada, foram determinantes para o triunfo em Salvador.
“Entramos com esta postura ofensiva, diante da pressão no adversário, para conseguir logo marcar um gol. Fizemos o primeiro, sem deixar de pressionar, e alcançamos mais gols logo em seguida. Depois disso, graças ao resultado, soubemos bem segurar o resultado”, afirmou.
“Foi um placar bom, com atuação que convenceu e nos passa uma grande confiança. Mas nós, depois do apito final, já não podemos mais comemorar o resultado. Vamos focar no próximo jogo e o quanto antes entrar no G4”, pontuou.
Já sobre Hernane, o técnico saiu em sua defesa.
“Mais do que nunca, a torcida gritando para tirar o Hernane. Nós estamos ganhando de 4 a 0, você está preocupado com o Hernane? Os gols estão saindo. Ele não está fazendo, mas uma hora ele vai fazer. Será que ele merece toda essa pressão? Vamos parar um pouco e vamos ver até onde estamos nos ajudando. Você acha que ele não tem consciência, que não se cobra, que ele está no dia a dia roubando? O cara está trabalhando pra caramba. E volto a falar: a função dele não se resume a guardar e fazer o gol. Toda essa marcação sob pressão que fizemos, tanto ele quanto o Cajá, marcaram muito. E graças a essa pressão que começou com ele, Edigar Junio, Wesley, é que conseguimos fazer os três gols. Wesley antecipou o zagueiro solto, porque os dois zagueiros correram em cima de quem no levantamento? Uma série de coisas aconteceram.
O Hernane, querendo ou não, é referência, e aí a zaga vai preocupada com ele, e o time se aproveita e os outros fazem os gols. Então a gente segue marcando. Não adianta. Quanto tiver a equipe toda em jejum, você começa a cobrar dele. A equipe não está em jejum. Só ele. E ele vem se cobrando muito – afirmou.