Esse biscoito tupi tava engasgado… Bahia 4×0 Tupi

O Tupi estava engasgado na goela do Bahia desde a primeira fase. Um time fraquíssimo, recém-saído dos porões da “Cerei c”, vencer o Tricolor de Aço foi uma humilhação. Aquela derrota foi dolorida e se o time de Doriva se respeitasse, hoje estaríamos no G4. Mas águas passadas não movem moinhos, então vamos pra frente.

O Bahia entrou em campo com gosto de gás. Parecia treino e o placar foi aberto num passe de Hernane para Cajá, que o 10 finalizou de fora da área, contando com o quique da bola. 1×0. Vale ressaltar o quanto esses dois foram ruins na partida passada e critiquei duramente. Mas como escrevo todos os jogos, tento passar a impressão da partida, do que foi o jogo e não do histórico de cada jogador. Cajá hoje jogou muito no primeiro tempo, perdeu o gás (uma vez comparei ela a uma coca litro, perde o gás fácil) e foi sabiamente substituído por Régis. Aí Guto, tão simples, né? Sem invenções malucas.


Já Hernane errou tudo, mas participou de 3 dos 4 gols do Bahia. Aí quebra o resenheiro e os corneteiros 🙂

Com a porteira aberta o time mineiro não teve nem tempo de respirar. Edigar Junio, pela esquerda, cruzou e acertou na cabeça de Wesley Natã. 2×0. Curioso o Bahia ter contratado esse atacante que até então não tinha marcado NENHUM gol na carreira profissional. Atacante sem gol é punk…

Depois Hernane sofre falta na intermediária e Juninho cobra bem, conta com desvio da zaga e engana o goleiro do Tupi. 3×0 antes dos 20 minutos.

Cajá passa pra Hernane no meio da área. O 9 chuta e a bola passa perto de virar o quarto gol do Bahia. Lembrei de Marcos Valença me desejando muitos gols de Hernane com passe de Cajá, no meu aniversário. Quase ele acertou.

Depois disso o Bahia se limitou a trocar passes, esperar o Tupi sair e o fim do primeiro tempo. A Torcida pirou com a maresia dos caras e vaias apareciam aqui e ali nas arquibancadas. 

Segundo tempo o Tricolor jogou 10 minutos com vontade e depois voltou ao marasmo. Wesley saiu, entrou Vitor Rangel. Cajá saiu (morto) e entrou Régis. O time melhora, volta a comandar as ações e quase marca numa jogada maluca com passe de calcanhar de Hernane pra fora. 

Régis começa a jogada, toca pra esquerda. Tinga, improvisado de lateral esquerdo, triangula com Vitor Rangel, vai na linha de fundo e toca pra trás. Hernane faz um lindo corta luz e Régis entorta a coluna do zagueiro antes de brocar. 4×0 com um golaço pra fechar a conta.

Bora Baêa Minha Porra! Falta pouco para esse acesso. Eu comemorando o triunfo e um simpatizante do Vice me pergunta: “6º, sobe?”. Respondi com minha elegância britânica: faltando 8 rodadas não sobe ninguém, “çinha Miséra!”. Mas deixa lá… 

Nada como um triunfo pra acalmar os ânimos. Bahia goleia em casa, faz a festa de mais de 17 mil pagantes em pleno domingo a noite e a Torcida vaiou. Claro que a vaia foi pra Hernane, nosso centroavante brocador de 1 gol nos últimos 8 jogos. Deus sabe o quanto eu xinguei esse cidadão nos últimos jogos. Agora, ir pro estádio pra vaiar jogador só vai piorar a situação de quem tá mal. Ou vocês acreditam na melhora de quem toma vaia sempre que pega na bola? 

A Nação estava linda, cantando Xalaialaiá desde o início. Vamos fechar com o time, como fizemos em 2010. A Bamor podia voltar a puxar o “Pai Nosso” antes dos jogos, outra marca registrada do acesso. Vamos fazer esse clube voltar para seu lugar, empurrando o time no Estádio, cantando o hino, nossas músicas e não vaiando. O nosso time está numa nova arrancada e esse ano não tem zebra, não tem nada.

Agora é brocar Brasil, Oeste, Ceará e Vila Nova. A Missão impossível está cada vez mais próxima. Estamos há 2 pontos do G4. O elevador está se armando. #hihihiVovôMundico

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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