Esse é o Bahia que merece 35 mil na Fonte. Bahia 1×0 Vasco

Primeiramente, Fora Temer Golpista. Em segundo, sempre o Vice. Agora vamos ao que importa. BORA BAÊA MINHA PORRA!

Com mais de 35 mil pagantes fazendo a festa na Fonte Nova, o Bahia voltou a vencer. Se a gente pode se queixar do jogo passado contra o Joinville (gente, eu escrevi o texto do último jogo, mas deu pau no note, eu perdi a porra toda, me retei e fui dormir. Foi mal.) é preciso ressaltar os pontos somados nesse returno. Foram 10 pontos em 12 disputados, 8 gols marcados e apenas 1 sofrido. Mas vamos lá.

Bahia e Vasco é um clássico de Série A, na série b. Nenhum outro jogo esse ano colocou 6 títulos nacionais em campo, como esse. A Torcida do Bahia atendeu o chamado, entendeu a necessidade da retirada da promoção e foi fazer sua parte. Deu um show. Maior público do Bahia no ano. Em campo um jogo com cara de divisor de águas. Vencendo, o Tricolor ganhava uma boa moral para suas próximas duas partidas jogando fora. Perdendo, se afastaria muito do pelotão de frente e deixaria a Nação frustrada e quase sem esperança do maior objetivo do ano. Porém, aqui é Bahia, porra!


O Vasco mandou a campo o que tinha de melhor. Até as miséra do Nenê e do Jorge Henrique resolveram vir curtir a noite de Salvador, çaspestes. Adiantou não, papá. O Tricolor entrou em campo com sangue nos olhos. Dando espaço pro Vasco jogar até o meio de campo e dali pra frente, mordendo como gente grande. A marcação por pressão funcionou e o Vasco não achou nada. O Bahia abusava de perder chances, com jogadas bem trabalhadas porém errando o último passe. Hernane lutou muito e não achou nada. A compactação, mantra dos técnicos modernos, finalmente ficou visível em campo. E depois de tantas chances perdidas veio a recompensa. Comentando com minha tia Bá sobre os escanteios reclamava: que miséra, os caras só cruzam a bola baixa e no primeiro pau. E justamente pela direita, após 2 cruzamentos errados, no primeiro pau, veio a cobrança de escanteio perfeita de Cajá para a cabeçada de Jackson. Festa da Torcida Tricolor. Jackson, aquele mesmo que acertou tudo no jogo contra o JEC, errou uma bola e ela foi justamente a que gerou o gol de empate dos catarinenses, vai lá e broca. 1×0. 

Bahia abria o placar, jogando bem e Muriel era usado somente pra cobrar tiro de meta e sair par receber bolas fracas de cruzamentos errados dos cariocas. Tava tudo “porretinha”, como diria Sinval Vieira. Fim da primeira etapa e aplausos merecidíssimos aos comandados de Guto Ferreira.

Segundo tempo e a já esperada descida desesperada do time da Colina aconteceu. O Vasco se lançou ao ataque e quase empatou, forçando Muriel a fazer sua única defesa na partida logo no início. Os avanços de Nenê pela direita e de Jorge Henrique pela esquerda preocupava. O Bahia já não tinha mais o fôlego do primeiro tempo e começamos a sofrer um pouco. Meu pai comentava sobre as chances perdidas e o maldito último passe que não saia. Passes precipitados em contra-ataques Tricolores irritavam. A Torcida se preocupava e cantava mais alto. Jogadores pediam apoio da Torcida e a Nação respondia de imediato. Aí virou jogo de raça. Cajá voltou a morrer no segundo tempo e Régis voltou a entrar cansado em campo. João Paulo entrou no meio pra dar uma força na lateral. Zé Roberto entrou pra ganhar tempo e tirar Hernane exausto de campo. O jogo ficou aberto com ambos os times perdendo chances, mas o dia era de Bahia. E foi um dos triunfos mais merecidos do ano.

Bora Baêa Minha Porra! Faltam 10 triunfos. Nada de pensar em tabela agora. Se fizermos nossa parte ninguém segura a gente. Vamos continuar nessa pegada. Se jogar assim, sem salto alto, com a garra de hoje, o G4 será consequência e pode pintar ainda no próximo jogo na Fonte Nova. Que venha o Timbu e o Papão. Dois jogos duros, mas depois de hoje, a gente só se preocupa é com o Barcelona, na final Interclubes de 2017.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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