Franciel Cruz: Festa do Interior

Após a leitura do título acima, muitos apressados podem até achar que este rouco, cabeludo e míope locutor passou a usar os óculos de Dr. Pangloss e ficou com a visão obnubilada e lambuzada de otimismo pueril. Outros, maledicentes, já devem estar espalhando coisas bem mais graves. Porém, em verdade, à nação: não mudei. E pior. O time também não.

O esquema tático teimosamente repetido por Mancini é, para ficar nos bons modos, camicase. Afinal, atuar no 4-3-3, sendo que os três atacantes praticamente nunca voltam para compor, deixa o já fraco setor defensivo completa e desnecessariamente exposto. Não é à toa que o time saiu perdendo em mais de 80% dos jogos e teve que correr atrás do prejuízo. Além do problema tático, a equipe padece com (a falta de) talentos. Os jogadores, em sua esmagadora maioria, não evoluíram desde o início da competição.

Então, perguntará os impacientes amigos de infortúnios: quais os motivos para a festa, ora esta? Primeiramente, fora temer. Segundamente, as sardinhas.

O seguinte é este aqui 

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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