Bahia dá vexame, perde a terceira seguida e se complica

Sem treinador, sem laterais, sem defesa, sem ataque, sem organização tática, sem atitude e sem vergonha na cara. Esse é o Esporte Clube Bahia que sob comando de Aroldo Moreira mais uma vez decepcionou no Brasileiro da Série B, pagou um autêntico vexame, perdeu para o limitado Tupi-MG (vice-lanterna e fortíssimo candidato a desembarcar na Série C em 2017) em Juiz de Fora por 2 a 1, somou sua terceira derrota consecutiva, estacionou nos 17 pontos fora do G-4 e viu os concorrentes diretos na briga pelo acesso se distanciarem na tábua de classificação. Digo mais, nesse mesmo estádio, o Tupi perdeu para Goiás, Joinville e Oeste, e não vencia lá há um mês. Sem palavras.    

No primeiro tempo o que vimos foi um time sofrível, errando muitos passes, perdendo gols incríveis, o que não chega a ser uma novidade, mais uma vez na insistência pelo improdutivo Thiago Ribeiro e com Régis no banco, numa noite extremamente infeliz do goleiro Marcelo Lomba que falhou nos dois gols e dos cabeçudos e descabeçados mercenários que derrubaram o treinador, e novamente voltaram a jogar uma bolinha murcha, erraram tudo que que tinham direito e protagonizaram lances bizarros e assustadores. O vice-lanterna Tupi abriu o placar aos 18 minutos da primeira etapa com Hiroshi chutando de fora da área e contando com a ajuda de Lomba. O Esquadrão até criou algumas boas chances, mas voltou a pecar nas finalizações.

No segundo tempo, o Bahia voltou o mesmo, produzindo bastante, porém, sem organização tática e esbarrando nos erros de finalização, mas tentando a todo custo o gol de empate, contudo, o Tupi foi quem balançou a rede e aumentou o marcador logo aos 6 minutos com Marcos Serrato aproveitando rebote em cobrança de falta. As entradas de Régis, João Paulo Penha e Luisinho até colocaram “fumaça” no jogo. Não sei se a equipe merecia os 3 pontos, talvez 1 sim, mas seria injusto e ainda mais vergonhoso sair de campo sem ao menos fazer um golzinho num adversário limitado como esse, e o gol veio na base da insistência, da sofrência, dizendo o juiz marcado por Luisinho após trombar com o goleiro adversário e o defensor ao mesmo tempo. Com a reação tardia, o Tricolor pressionou o time mineiro nos minutos finais em busca do empate, mas ficou nisso mesmo. Agora é foca no Brasil de Pelotas, dia 24, novamente fora de Salvador.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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