Bahia 2 x 0 Oeste – Análise Tática por Diogo Silva

Lembro que dois pesquisadores ingleses demonstraram no livro, Os Números do Jogo, que a maioria dos gols são provenientes de lances advindos de cinco à oito passes até a finalização. Por outro lado, no momento atual onde o ataque posicional é bastante utilizado e a posse de bola torna-se consequência desse modo de jogar, procura-se a eficácia com grande número de passes traduzida em bola na rede  por meio do controle do jogo.

No entanto, de acordo com João do Nascimento Quina em seu trabalho, Futebol: Referências para a organização do jogo, explica que: “A manutenção de posse da bola não é um fim em si mesmo, mas é a condição “sine qua non” para a concretização do objectivo maior do jogo de futebol – a marcação do golo.” Leia-se, “um fim em si mesmo” quando a posse de bola é improdutiva, sem evolução da equipe no campo de jogo, é o que muitos chamam de  a “posse pela posse”.

O comportamento citado nas linhas acima ficou explícito na partida entre Bahia x Oeste, o que significou um Tricolor muito compactado durante boa parte do primeiro tempo.

A estreia de Guto Ferreira confirmou um Bahia com a cara do antigo treinador, Doriva. As duas linhas de quatro com dois atacantes na frente, um losango no meio de campo com D. Pires bem aberto na direita, Hernane centralizado e T. Ribeiro a flutuar, pressão alta no início do jogo e saída em transição ofensiva com passes verticais rápidos após o primeiro tento, são exemplos do modo de jogar do técnico demitido verificados na partida ante o Oeste.

As semelhanças são evidentes entre o “Bahia de Doriva” e o “Bahia de Guto”. Porém, há algumas diferenças que puderam ser visualizadas durante o jogo, as quais escreverei ao longo do post.

CONFIRA TEXTO E ANÁLISE TÁTICA NA ÍNTEGRA
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Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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