Tivemos neste final de semana os primeiros jogos das semifinais do Campeonato Baiano, os jogos de ida, e como era plenamente esperado com dupla Bahia e Vitória ampliando a vantagem em cima dos clubes do interior do estado. Agora, o Bahia pode ser derrotado pelo Fluminense dentro da Fonte Nova por 2 x 0, enquanto o Leão, atuando dentro do Barradão, pode sofrer uma derrota por 1 x 0 para a Juazeirense, que ainda assim, não terá qualquer prejuízo para a sua condição de finalista do Campeonato Baiano que estão agendada para os dias 24 de abril e 8 maio.
Desprezando completamente aquele papo que devemos respeitar os adversários, que o jogo só termina quando acaba, como sentenciava o finado Xacrinha no passado bem pra lá de distante, só mesmo aquele que lasca dólar terá receio de afirmar que as semifinais já foram definidas e os dois jogos que complementam essa etapa, serviram apenas para encher lingüiças e atender uma tabela preestabelecida do regulamento que deve ser respeitada, até por que, a vantagem do empate o mando de campo para a finalíssima já estão definidas. Portanto depois de uma RARA ausência como aconteceu no ano passado, teremos outra vez um BA-VI decidindo o Campeonato Baiano.
Quem neste cenário de pura projeção dentro de uma lógica natural poderia novamente se aventurar também apontar o novo campeão baiano? Sim, pode se aventurar. O descompromisso com isto ou aquilo autoriza. A condição de clássico do BA-VI o torna uma partida de difícil prognostico, é verdade, no entanto, não remove o Esporte Clube Vitória da condição clara de favorito para roubar do Bahia a supremacia do futebol.
Por quê? Melhor time. Um elenco de melhor qualidade. Pelo que vimos ontem, pelo que vimos hoje. Tem um time formado e seus torcedores sabem de antemão quais são os 11 titulares, salvo uma mudança aqui e outra ali, enquanto o tricolor de aço, vive numa eterna mudanças, seja para experimentos das divisões de base, seja para poupar jogadores por contas de diversas competição que disputa, além disso, não tem um lateral direito, insiste com Rômulo, além de ter sido tímido na política de contratação que gerou um time mediano para ruim que apesar de ter vencido quase todas as partidas, não empolgou seu torcedor, muitos menos lhe autoriza confiança adicionais, aliás, um time inferior ao elenco do ano passado, penso
No atual cenário, pesa a favor do tricolor de aço a volta de Hernane, a força da sua torcida, o mando de campo e o beneficio de não precisar vencer o Vitória para sagra-se como tricampeonato, e claro, as necessárias providencias que podem e devem vim do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Removendo a última alternativa, não vejo as anteriores como suficiente para transformar o Bahia em campeão baiano em 20’6