Vivemos um momento único em nosso país. As pessoas finalmente acordaram para prestar atenção na política, e não importando se da Situação ou se Oposição, todos querem ver a lei ser cumprida. Então por quê diabos não começarmos a moralizar as coisas no âmbito do esporte, também?
AQUI MATÉRIA SOBRE A DOCUMENTAÇÃO
Por Fernanda Varela – Correio* – 29/02/2016
O Vitória escalou um jogador de forma irregular. ISSO É FATO! E quem diz isso não sou eu. São os fatos e os registros.
Está no registro da CBF a transferência entre o Monterrey e o Vitória, com o nº do Contrato 1146889. Essa desculpa do Palmeiras estar no meio do caminho já cai por terra.
Nessa imagem aparece a data de publicação no BID.
E aqui segue o trecho do Regulamento do Campeonato Baiano de Futebol.
Então, a prova está aí. Incontestável.
Se pediu pro Palmeiras transferir diretamente, era pra estar registrado na CBF. Além disso, De acordo com o Regulamento Nacional de Registro de Atletas da CBF, artigo 37, o Palmeiras (cessionário) não poderia transferir o jogador que não lhe pertence ao Vitória. Logo, seria ilegal a transação nacional também.
Se o E. C. Vitória possui carta da FIFA liberando a transação entre os clubes brasileiros, é vagabundagem também. Mas ainda assim, se existisse, por quê não consta na CBF essa transação?
Enfim, assistimos todos os dias manifestações contra a corrupção, dos dois lados. E hoje vejo gente da imprensa tentando defender um ato ilícito, não dá. É preciso ter coragem da FBF em admitir que houve sim uma irregularidade. Independente do time que seja. Mas Ednaldo já tirou o dele da reta, dizendo que o problema é da CBF.
Vocês acreditam que se houvesse documento da FIFA, Ednaldo não saberia? É demais, né?
Os times precisam se juntar e entrar com uma ação pedindo que o E. C. Vitória perca os pontos e o time do interior passe de fase. Isso seria o mínimo. A Portuguesa foi rebaixada para série b pelo mesmo motivo. Já tem jurisprudência.
Vamos moralizar o Futebol. E afirmo, se fosse com o meu Bahia, estaria aqui dizendo a mesma coisa. Já chega de vagabundagem e “jeitinho brasileiro” pra contornar erros de gestores incompetentes.