Qual pecado de Maxi Biancucchi para não jogar no Bahia?

No ano passado, logo após aquele inesquecível 3 x 0 para o BOA, a direção do Bahia prometeu reformular o elenco para 2016 e reformulou completamente, mas isto não implica dizer que assim o fez para melhor ou com ganhos importantes.

Algumas posições realmente melhoraram com o retorno de Marcelo Lomba e no ataque com a troca forçada de Kieza por Hernane, já em outras posições foram trocados seis por meia dúzia sem qualquer avanço significativo no aspecto qualidade. Em outras avançou muito, digo: nas laterais já que o clube não tinha nenhum, visto que Cicinho jamais aprovou e Railan nunca foi jogador… 

Na lateral esquerda foram tantos inexpressivos e pangarés que não recordo o nome de nenhum. Hoje temos Moisés que ainda não sabemos colé o caso, na mesma forma o recém contratado João Paulo, acrescido do Gomes que ainda não vimos nem o arriar das malas, logo é um mergulho no escuro já que atual gestão do Bahia tem contratado jogadores de qualidade discutíveis. É preciso ver jogar. 


Atletas com contratos vencidos em dezembro, não foram chamados para renovar, exemplos de Tiago Real, Wilson Pittoni, Paulinho Dias, Roger, Souza, Tchô, Eduardo, Adriano Apodi e uma outra caralhadas de jogadores. Outra levada, agora de meninos da base antes tratado e festejados como “Jóia da base” foram emprestados para times do interior do interior do interior.

Alguns de contrato até maio foram depositados no almoxarifado reservado aos emprestáveis como Jaílton e Gabriel Valongo, Porém, antes do prazo foram embora através de comum acordo depois de comer e dormir e malhar bastante da academia do clube. Avine esperou findar o contrato e foi obrigado da adeus ao Bahia por uma opção do clube e no final deste mês, será a vez do João Paulo e Cicinho que vão pegar o boné e se picar já que não justificaram o pirão que comeu e o prato que não lavou.

Todas essas modificações estão dentro da normalidade. Contrato quando vencidos, são ou não renovados de acordo do interesse de cada um. No entanto, UM foge do comum e corriqueiro. É o caso de Maxi Biancucchi.

O jogador tem contrato com o clube até 31 de dezembro de 2016 e segundo a imprensa de Salvador, tem um dos maiores salários do futebol da Bahia, dizem até que é algo que beira e gira ao próximo e parecido aos 200 mil reais por mês, isto quando considerando outras vantagens, tipo: moradia.

O Bahia alega que o jogador não atendeu as expectativas, não rendeu o esperado e o por isto foi encaminhado para almoxarifado no aguardo que pareça algum clube interessado justamente naquele que próprio Bahia mesmo com um time pobre tecnicamente relega ao nível de 3ª plano e prefere pagar 2.400.00 para que não apareça na beira do campo e ganhe massa muscular na academia utilizando-se de equipamentos e profissionais do tricolor.

Sabemos que qualquer clube tem seus assuntos internos que fogem do alcance do público em geral, provavelmente assuntos de caráter administrativos que são preservados em um ato até louvável e profissional por envolver questões de ordem disciplinar na campanha fracassada do ano passado.

Ainda assim, pergunta-se. O pecado cometido por Maxi Biancucchi foi do estilo mortal e imperdoável para levar o Bahia, um clube que se diz financeiramente falido, atirar na lata do lixo sem tampa, a bagatela de 2.400.00 em um ano?

A reintegração do jogador e a consequente exposição na mídia não dariam a cabo com maior eficiência o desligamento que o clube tanto deseja.?  Ainda trazendo certa contrapartida, já que o jogador já se mostrou útil ao clube? Entrando pela questão técnica e a utilidade na atual campanha, os contratados para a posição: Luisinho e Edgar Junio, mostram melhor rendimento até então? Apenas um pergunta, sem que ela tenha por trás qualquer ironia ou resposta pronta.

O zagueiro Lucas Fonseca, foi tratado pelo presidente Marcelo Sant’Ana como traía e de portas fechada até o final da gestão, no entanto, recapitulando sem qualquer cerimônia, foi recontratado tempo depois recebendo o dobro do salário anterior, considerando a sua 2ª passagem pelo Bahia. Fica a questão: o jogador cometeu uma falha gravíssima, não sabe jogar bola ou o presidente do Bahia é birrento, bem ao estilo do nojento. Não se sabe, o certo que o prejuízo de 2.400.00 é do Esporte Clube Bahia.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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