Bahia broca o xará e pensa no Fortaleza. Bahia 1×0 BAFE

Fala, Nação Tricolor!

 Antes de falar do jogo, queria pontuar 3 coisas:

  1. Não acreditem em alguns radialistas safados e tendenciosos. Eles ouvem o que não querem e falam o que bem entendem, como se verdade fosse. E se você não se aprofundar na questão, estará repetindo as mentiras deles
  2. No caso do jogador Victor Ramos, se  alguém está com medo nessa história, é quem escala jogador irregular na competição. E acreditar que transferência de jogador do México pro Vice é transação Nacional, é coisa de quem não sabe, no mínimo, o que é um Nacional. Ah, e colocar o Palmeiras nesse cambalacho não ajuda, porque o verdão não tinha direitos sobre o jogador. Logo, a maracutaia de amanhã terá de ser outra. Estamos de olho.
  3. Se existe regulamento, tem de ser cumprido por todos. Fora isso é cambalacho.

Agora vamos ao jogo.

Cheguei na Arena pouco antes do início da partida. O clima era amistoso. Ouvindo a rádio o comentarista cravava que teríamos umas 3000 pessoas no estádio. Tomei um susto. Tinha passado pouco antes e visto muita gente na Ladeira e na frente do velho UNIMAR (sim, sou velho). Quando entrei notei que tinha muito mais gente. Mas tudo bem, às vezes a imprensa erra. Foram 12000.

Em campo, o Bahia com algumas novidades para encarar o xará. Aliás, acho que o Tricolor não repete uma escalação tem muito tempo. Lomba, Hainer, Robson, Eder e Moisés. Feijão, Paulo Roberto, Juninho. Luisinho, Edigar Junio e Thiago Ribeiro. Um bom time para ser testado contra um adversário que precisaria fazer 3 gols no Tricolor de Aço. Amistoso de luxo.

Em campo um Bahia de Feira surpreendentemente compactado. O time não desgrudava a zaga do meio de campo e dificultava muito as ações do ataque do Bahia. O Bahia errava os passes, por causa da forte marcação, e os visitantes disparavam desesperados em contra-ataques. Até que encontramos uma saída.

Thiago Ribeiro se desloca pela direita e lança a bola com perfeição pro meio da área, mas Edigar Junio fura sensacionalmente. Depois é a vez de Juninho dar um passe magistral para Edigar Junio, agora sim, sair por trás da zaga e de cara com o goleiro, brocar. 1×0.

Em seguida outra enfiada de bola, agora pra Feijão, mas ela não chega. Já no fim do primeiro tempo, numa falta boba, o lateral direito dos caras fez falta e levou o segundo cartão amarelo. Aí pensamos: com 3×0 no placar agregado, 1 a mais em campo, o Bahia iria massacrar no segundo tempo. Vá nessa!

O Bahia tirou Luisinho que estava péssimo em campo. Lento, perdendo todas as bolas e tinha dado apenas 2 chutes a gol. Entrou Itinga. Agora vamos pra goelada e… nada. O Bahia de Feira, mesmo com um a menos, dominou o início do segundo tempo. Itinga quase não apareceu no jogo, Thiago Ribeiro recuou demais e mesmo jogando muito bem como um falso-meia, não conseguia munir o ataque. Juninho tentou de fora da área, pra fora. Os visitantes fizeram gol mas anulado por impedimento. Eis que surge Moisés e sai correndo pela esquerda e cruza pro meio da área. Gol de Edigar Junio, de novo. 2×0.

Aí entraram Zé Roberto e Rômulo. E como todos já sabem, foi só esperar o fim do jogo ou um milagre. Mas no finzinho, Zé Roberto fez alguma coisa. Pênalti pros visitantes que diminuíram o placar.

Bora Baêa Minha Porra! Que venha o Flu de Feira nessas semi-finais. Mas antes vamos pensar no Fortaleza, nessa quarta-feira, pela Copa do Nordeste.E tem gente que tá com medinho de ficar de fora dela em 2017, de novo… 😉

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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