O mando é do Touro do Sertão – por Emerson Leandro

De um lado havia o Fluminense que não havia tomado gols, contra um dos melhores ataques da competição (sim, o Vitória é, imagine o nível dessa competição). Seria um jogo difícil por conta da ausência de Alípio, Matis, Leandro Dominguez e Marinho, lesionados, mas faz parte, tínhamos de ganhar assim mesmo. Tínhamos, só que parecia que não queríamos por que entrar com Arthur Maia logo de primeira é testar a paciência do pobre do torcedor. O cara não acertou um passe.

Eu sei que o baiano é uma competição inferior e serve pra fazer testes e que… P#$%& nenhuma! tem de entrar em campo pra vencer seus filhos de uma P%amp; (coitada das mães dessas “mizeras”). A impressão que tenho é que se há qualquer time no país que esteja com alguma dificuldade em fazer gols, basta marcar uma partida contra o Vitória.

Tá complicado, ta estreito, mas é preciso urgentemente mudar este time. Mesmo com as ausências dos jogadores que citei, o jogo de hoje foi perdido por mera displicência de nossa equipe, seja por conta de na concluir lances fáceis no primeiro tempo, seja por não recompor com velocidade e deixar uma cratera que possibilitou que o Dez deles acertasse um “pombo sem asa” do meio da rua. Em resumo, falta técnica, peças de reposição e comprometimento com nossa camisa.

O jogo: a patada certeira do Touro

O Começo do jogo, logo aos três minutos, quando obrigamos o goleiro Fluminense a praticar uma bela defesa, depois de um lindo sem pulo de Tiago Real a queima roupa, parecia promissor. Um minuto depois, após um lateral cobrado com rapidez Maicon Silva chega à linha de fundo cruza pra traz, a “mizera” do Arthur Maia (eterna promessa) se afoba e joga a bola na lua. Aos dezenove, depois de uma bobagem de Vinicius (que zagueirinho ruim) rola um e no contra-ataque rápido, Willian Henrique sofre uma falta, era a nossa chance… Arthur Maia joga a bola longe. 

O gol estava chegando, dizia eu com fé, só que o jogo estava morno, displicente e perigoso, do modo que o Vitória adora complicar partidas. A gente tinha o domínio do jogo, mas éramos pouco eficientes, os caras jogavam por uma bola, mas mesmo assim difícil de assistir. Mas sempre pode piorar… E piorou. Aos seis minutos do segundo tempo o dez dos caras, caminhando graciosamente pela Avenida Amaral, livre de marcação, acerta um pombo sem asa no ângulo de Fernando Miguel.

Depois do gol Mancine tira Amaral e coloca Nickson, Yan e Robert. A tática estava clara, seria o Boi bumbá, bola nas pontas e joga na área, reza ora e jejua pra o decrépito do Robert que vem de contusão fazer algo, resultado? Nenhum. P$%#@ Mancine foi horrível hoje. Perdemos o jogo, estamos em terceiro em um campeonato ridículo. Só não foi pior do que confundir a Disneylândia com o Tamina Park e levar para os EUA a certeza de que time ridículo trazendo na mala uma sacola de gols.

PRA CIMA DELES LEÂO! Nada está perdido, mas tem muito ser corrigido visto que somos o único time que tem a premissa de disputar a serie A pelos próximos dois anos.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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