Lateral Daniel Alves ainda espera jogar no E.C Bahia

A página principal da Revista Placar on-line traz uma notícia que deve agradar aos torcedores do Bahia. Levo a conhecimento de todos, para atenuar a dor antecipada, que os tricolores tiveram, ao tomar conhecimento da possibilidade de Kieza jogar no Vitória.

A Redação da Revista fez o seguinte comentário:

“O lateral-direito, Daniel Alves, do Barcelona, revelou um desejo ao site da Fifa. Com 32 anos, o jogador disse que sonha encerrar sua carreira defendendo o Bahia, clube que o revelou.

O jogador disse que o desejo de voltar é por gratidão ao clube. Por isso, o lateral quer retornar ainda em alto nível para deixar uma boa imagem no clube.

“Eu quero ter uma passagem por lá antes de me aposentar, mas uma que seja boa para mim e para eles também. Eu vou tratar de me manter em forma para que possa voltar e não ser uma decepção”, avisou o jogador, atualmente no Barcelona

Daniel Alves foi revelado no Bahia em 2001 e defendeu o time até 2002, fazendo poucos jogos pela equipe.

“Eu já prometi que encerraria minha carreira onde comecei, como forma de agradecer aqueles que me deram a chance de fazer meu nome no futebol”, conta o lateral.

Daniel saiu cedo do Bahia, ainda em 2002, para defender o Sevilla por empréstimo. Foi tão bem no clube, que acabou sendo contratado. Mesmo indo para a Espanha com apenas 19 anos, o jogador vê como negativa a ida de jovens jogadores à Europa.

“É negativo, embora esteja claro que os jogadores façam isso preocupados com a estabilidade familiar. Hoje no Brasil, essa estabilidade não existe. Os clubes não são organizados o suficiente para segurar estes jogadores, e por isso eles saem em busca de algo melhor ou uma trajetória de carreira mais sólida”, explicou Daniel na entrevista

Para verificar a procedência desta matéria da Revista Placar, fomos ao site da FIFA que traz o Daniel Alves como matéria principal. A entrevista se encontra em inglês e fiz a tradução, utilizando-se o Google Tradutor. Por isso, há algumas palavras e concordâncias não compatíveis. Vejam a entrevista:

Dani Alves: I’ll always say what I think

(FIFA.com) 22 Feb 201

Desde que ele era muito jovem, Daniel Alves teve uma sensação de que, um dia, a fama viria o seu caminho. Aqueles em seu círculo confirmar interior que ele costumava praticar continuamente a sua assinatura, de modo a estar pronto para quando chegou a hora de dar autógrafos. Agora, com a idade de 32, o brasileiro pode olhar para trás em ter feito seus sonhos em realidade.

Ou a maioria deles, pelo menos. Bem acostumados a notoriedade, a Seleção e FC Barcelona-direito também tem que viver com o lado negro de sua profissão. Escovas com a imprensa, a sua vida longe do Brasil e um possível retorno ao clube onde pela primeira vez fez a descoberta foram todos no menu em um bate-papo exclusivo com o FIFA.com, bem como o estado do jogo brasileira e fatores-chave na o sucesso do Barça de Luis Enrique.

FIFA.com: Dani, você tem vivido na Espanha durante 13 anos. Quanto tem que impactou em sua personalidade eo que você mais sobre o Brasil perca?

Dani Alves: Tem tido um impacto muito grande, é claro. Foi na Europa que passei desde a adolescência até a idade adulta, e onde eu experimentei uma evolução muito significativa, tanto como jogador e como pessoa. Acho que foi a decisão certa [para vir aqui]. No Brasil o que eu mais sinto falta são as pessoas, como apaixonado que eles são – como eles se expressam nos jogos. Aqui estamos acostumados a algo mais, uma forma mais calma de mostrar seu apoio (sorrisos). Uma maneira mais distanciada, não? Mas você se acostumar com isso, porque você está fazendo o que você ama, você não dar-lhe muito pensamento.

Jogadores brasileiros estão se movendo no exterior em uma idade cada vez mais jovens: é que uma tendência positiva ou negativa?

É negativo, mas é claro que os jogadores fazê-lo por causa da preocupação para a estabilidade de suas famílias. Hoje em dia no Brasil, que a estabilidade não existe. Os clubes não estão suficientemente bem organizado para manter a preensão desses jogadores, razão pela qual eles saem em busca de algo melhor ou uma carreira mais sólida.

Há uma sensação de que, talvez devido a esta fuga de jovens talentos, futebol brasileiro e argentino produzir menos jogadores de classe mundial do que em décadas anteriores. Você concordaria?

Eu concordo em parte. A equipe nacional é um reflexo do futebol de seu país, e tanto o Brasil e Argentina ganharam respeito pelo que eles conquistaram. Posteriormente, no entanto, o futebol tem evoluído e nós tenha caído um pouco para trás. Nós estamos no processo de tentar melhorar a cada dia, lutando para ser capaz de competir ao mais alto nível. Mas, no final do dia, os nossos jogadores estão em maiores ligas do mundo e é óbvio que gostaríamos nossa equipa nacional para estar no topo também.

Falando de ser jovem no Brasil, é claro que você sempre foi atraído pela ideia de ser famoso. É verdade que quando você era um garoto que você costumava praticar dar autógrafos?

Sim! (Risos) Eu sabia que eu me comprometo a música ou futebol, e um desses iria precisar de mim para dar autógrafos. Eu não esperava coisas para vir, assim como eles fizeram, chegando a jogar por um grande clube e para o Brasil … Meus sonhos eram menores do que isso, mas tudo saiu incrivelmente bem.

Sendo esse o caso, há alguma coisa que você não gosta de ser Dani Alves?

Claro. Eu não gosto muito do que envolve o futebol (sorri). Eu gosto do esporte em si, mas não há actualmente muito ‘tablóide-estilo’ relatando ao redor, e que leva um pouco de gozo fora do jogo. Estamos sempre no olho do furacão. Por um certo tipo de imprensa, estamos julgado e pré-julgado. Ela costumava ser o que aconteceu em campo que gerou interesse, agora é o que acontece fora dela.


Nesse contexto, você parecer mais conflituosa agora do que antes. Por que isso?

Porque eu fico um pouco cansado de tudo isso. Gosto de falar de futebol muito mais, sobre o que os jogadores fazem em campo. Os jogadores ganham seus salários, seus meios de subsistência e seu direito de competir para ganhar coisas dentro de campo e não fora dele. Mas então, quando você expressar uma opinião é desaprovado, porque as pessoas só são capazes de receber elogios – nunca mais críticas. Mesmo que seja a sua humilde opinião, você sabe? Mas bem, se eu pensar algo, se vai descer bem ou mal, eu sempre vou dizê-lo. Eu sou um homem livre e livre para dar a minha opinião também.

Vamos nos ater ao futebol nesse caso. Você acha que esta é a melhor equipa do Barcelona que você foi parte de?

Nós vimos uma versão incrível de esta equipa ao longo dos últimos cinco ou seis anos e, quando as pessoas pensavam que não poderia mantê-lo ir, temos ido e feito-lo novamente. Esse é o tipo de estabilidade no futebol você sonho de ter em sua carreira. Nós mantivemos o nosso desejo de continuar a competir e que nos leva a onde estamos. Você está ciente de que os seus adversários, no final do dia, também preparar bem e pode vencê-lo, mas esse sentimento e que o desejo que temos não vai ser testemunhado em outra equipe por um tempo. É único, incrível. Para aqueles que são verdadeiramente apaixonados por futebol, Barça são dignos de admiração.


Os holofotes tende a cair mais sobre Lionel Messi, Luis Suarez e Neymar, mas onde é que Dani Alves se encaixa?

As câmeras são atraídos para eles, porque eles são ótimos! Mas, como eu continuo dizendo, o futebol é um jogo coletivo, não apenas sobre os atacantes. Eu uso o exemplo de um colega meu, [Javier] Mascherano, que tinha uma Copa do Mundo incrível [Brasil de 2014] e poderia ter sido na disputa pelo prêmio de melhor jogador [do torneio] … Mas a coisa é, aqueles cujo trabalho é para “quebrar” o jogo, não tem o mesmo impacto de mídia. No futebol, eu sempre fui sobre a adaptação ao que é perguntado de mim, ao que os meus companheiros precisam de mim. Eu sou um jogador da equipe. No Barcelona todos nós pensamos assim, e essa é a chave para o nosso sucesso. A imprensa é livre para escolher quem falar, mas ninguém aqui é egoísta. É difícil obter tantas estrelas em conjunto e para todos eles para ficar humilde, que é por isso que temos uma equipe para tirar o chapéu para.


E uma vez que chega ao fim, o que está próximo para você? Um feitiço no futebol brasileiro? 

Eu já prometeu que eu iria acabar com a minha carreira onde eu comecei [na Bahia], como uma forma de agradecer aqueles que me deu a chance de fazer o meu nome no futebol. Quero ter um feitiço lá antes de eu me aposentar, mas um que é agradável para mim e para eles também. Eu vou ter a certeza de ficar em forma para que eu possa voltar e não ser uma decepção! (Risos). A idéia é para que seja divertido para todos os envolvidos, e, em seguida, chamá-lo um dia.


E depois disso, a partir do que você disse, parece improvável que você vai ficar envolvido no mundo do futebol, certo? 

I desfrutar da gastronomia, música e moda, assim que eu vou acabar envolvido em um desses três áreas- ou todos os três! Eles são coisas que têm uma paixão para, e eu só faço o que eu sou apaixonado. [Eu me sinto assim sobre] o futebol também, mas é improvável que vou ficar envolvido nela. Há um monte de coisas que eu não gosto sobre isso, e eu sempre ir para onde eu me sinto bem e em casa. Gosto energia flua de uma forma positiva, não na direção de interesses externos.


ATAUALPA – Torcedor do Vitória, colaborador e amigo do BLOG

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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