Dupla BaVi, sorte e azar e o bode do Lite

Caros amigos, já recuperados dos efeitos benéficos e nocivos da virada de ano e tentando enxergar o que a realidade nos apresenta neste porvir, estamos aqui para discorrer e debater sobre nossos afáveis temas futebolísticos. Ou seja, a velha resenha. Como fui terminante “proibido” pelo bom Ramon de mencionar temas econômicos rssss (O Guerrilheiro já tinha perdido a esperança de me convencer disto !), vou me ater ao futebol. Mesmo que a nossa (lá dele !) Presida tenha acabado de dizer que não sabia que a crise era tão grande. Ora, se a crise é inflada/criada pela imprensa, mas a nossa mandatária agora a reconhece, como ficamos ? Bom… Cala-te boca….rsss

A Sorte e o Azar da Dupla BaVi

Após o veemente texto do nosso preclaro Flávio, que exortou com propriedade sobre as peripécias aleatórias que padecem nossos times em função destas conjugações astrais, senti-me compelido a discorrer sobre o tema (fui salvo pois não tinha sobre o que escrever, na verdade ! rsss).

Estabelecendo como parâmetro e horizonte temporal de observação a temporada passada, será que nossos clubes receberam a tão afortunada vantagem conferida pelo destino ou sofreram com seu revés ?

Acredito que seremos quase unânimes em destacar que as contratações (treinador e jogador) são a maior fonte potencial de acerto ou erro, sorte ou azar. Sob sua égide se levanta a tão temida e impiedosa espada que poupa uns e sacrifica outros.

Inicialmente, parece óbvio constatar que qualquer equipe do mundo pode acertar ou errar nas suas contratações. O Real Madrid acaba de demitir o treinador e o Barcelona contratou um lateral brasileiro que também não vingou (fora o Keirisson !!). Existem inúmeros fatores que levam um atleta ou treinador a se firmarem em um clube. Podem ser por questões financeiras, ambiente do grupo, deficiência técnica, contusões ou a velha opção quando não se sabe ao certo o motivo: Não deu liga. Isto é igual a vírus de computador ou virose em nos humanos. Explica tudo que não conseguimos explicar.

No entanto, quando a realidade do clube que faz as contratações é permeada por uma rigorosa restrição orçamentária (caso da nossa dupla dinâmica), tem-se uma margem para erro muitíssimo menor. Torna-se imperioso acertar muito mais que errar, sob pena de perder um almejado acesso ou abraçar um indesejado descenso. Parece claro que se um clube contrata 10 jogadores e erra em 2 ou 3, pode-se lançar mão do argumento do imponderável. Mas, se um clube contrata 10 e erra em 6 ou 7 é inexorável que se aponte para a falta de competência como principal vilã. Ou seja, plagiando o autor do texto aludido, quando se erra demais nas contratações não pode ser azar, o buraco é mais embaixo.

Acrescenta-se que, mesmo que as contratações sejam feitas com todo o critério e paciência, o conjunto da obra pode não trazer o aspecto desejado. Isto aponta de maneira ainda mais veemente para a necessidade de ter planejamento e competência, pois sabemos todos que um grupo vencedor não se forma apenas com boas peças individuais. Necessita ele das peças estarem conformes com uma estratégia de jogo e com o desenho tático realizado pelo respectivo professor. Sem querer puxar a brasa para a minha sardinha e sem trocadilho, acredito que Mancini teve esta felicidade e sensibilidade, enquanto SS não.

Finalmente, como iniciamos outro ciclo de contratações/formação de elencos, podemos ouvir comentários favoráveis e desfavoráveis sobre as novas aquisições. No entanto, precisamos ficar atentos para aprofundar nossa análise e não creditar à sorte ou azar o sucesso ou insucesso delas. Aliado ao fato de ser necessária uma rápida reação para corrigir o rumo das coisas quando a vaca estiver indo pro brejo. Até o momento, temos muitas expectativas e esperanças. Se elas não prosperarem, prefiro acreditar que é mais útil questionar e corrigir no alto da piramide, que jogar a culpa nas estrelas. Espero que o tempo nos brinde com um ano pra celebrar.

Indiferente a toda esta controvérsia está o glorioso e brioso Lite, que quando testemunha jornadas negativas do seu time recorre ao seu fiel escudeiro. Senta-se ao lado do mascote é pergunta: E agora, josé ? E o inenarrável bode responde: BBMP.

Saudações rubro-negras do Vitória da Bahia, glorioso Leão da Barra, rei dos animais (aqui não tem bode certo ! rsss), já o vice…

Filba – Torcedor do Vitória e amigo do BLOG 

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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