Bahia tenta novamente o patrocínio da Caixa Econômica

Ainda na gestão do presidente Fernando Schmidt o Bahia participou de duas reuniões em Brasília, em ambas as ocasiões tentou o patrocínio com a Caixa Econômica, porém, não nenhum acordo foi fechado porque o tricolor não apresentou as certidões negativas – documentação exigida pela Caixa – como fundamental e imprescindível para o negócio andar. 

Hoje, na gestão de Marcelo Sant’Ana, o clube mantém a situação inalterada, no entanto, com um fato novo: o Profut, programa do Governo Federal que permitirá aos clubes negociar suas dívidas com a União que o Bahia aderiu. Acreditando nisso, o clube se reuniu com a Caixa Econômica tentando um novo acordo, agora com a esperança em obter as certidões antecipadamente. Este é o tema de Vitor Villar no Jornal A Tarde desta terça-feira.

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Sonho antigo do Bahia, o patrocínio máster da Caixa pode se tornar realidade em 2016. Confiante em obter as certidões negativas necessárias, a direção tricolor se reuniu com o banco no final de novembro e deve obter uma resposta ainda nesta semana.

O banco revê seus contratos com o futebol para o ano que vem e deve reduzir o quadro de clubes em 40%, mantendo os de maior visibilidade. Na negociação, o Esquadrão mostrou os resultados dos seus parceiros em 2015 – em que o clube teve seis anunciantes – e o alcance da sua marca, que julga ser o maior da região.

A Caixa anuncia atualmente em 12 clubes, sendo quatro no Nordeste: Sport, CRB, ABC e Vitória. O contrato com o Leão, que ganha R$ 250 mil por mês, vai até o final deste ano.

O interesse em patrocinar o Bahia vem desde 2013, quando o banco procurou a dupla Ba-Vi. A parceria ainda não foi possível porque o Tricolor não possui as Certidões Negativas de Débito (CNDs) necessárias. O documento comprova que o clube quitou suas dívidas públicas e é uma exigência de qualquer patrocínio estatal.

O que conta a favor do Esquadrão agora é a sua provável entrada no Profut, programa do Governo Federal que permitirá aos clubes negociar suas dívidas com a União – que, no caso do Bahia, chega a R$ 120 milhões. O Tricolor fez o pedido de adesão no final de novembro. Através do Profut, o clube vai seguir um plano para quitar o débito em até 240 meses, e poderá obter as certidões antecipadamente.

O vice-presidente do Bahia, Pedro Henriques, desconversou sobre a negociação. “A gente não pode falar sobre possibilidades de patrocínio, mas estamos atentos às oportunidades”, disse. Antes de ser confrontado sobre a Caixa, Henriques havia falado sobre os benefícios do Profut: “Tem uma série de procedimentos antes, mas a consequência é conseguirmos as certidões”.

O Bahia possui um patrocinador máster desde junho, a construtora MRV. Especula-se que o valor mensal seja de R$ 180 mil. Segundo o diretor de mercado tricolor, Jorge Avancini, a parceria já foi renovada para o ano que vem. E o valor do investimento, reajustado.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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