Trolladores e bocas-sujas

Um amplo espectro do torcedor do Bahia se encaixa entre dois tipos: o trollador (fenômeno da internet) e o boca-suja. Essa parte da torcida não tem compromisso com a associação, não sabe dialogar e nem tem capacidade política de impulsionar uma associação em massa da torcida com base na razão.

O problema cultural existe e assistimos todo dia. A falta de educação na nossa Bahia e hábitos culturais patrimonialistas baseado no afeto e rixas pessoais estão em todos os segmentos sociais.

O Bahia não subiu, como prevíamos, mas nossa paixão não vai acabar. Hoje, o Bahia precisa de sócios e não de torcedores imediatistas. Sem apoio de seu associado, cuja aptidão para votar para presidente será testada daqui a 2 anos, não temos clube. 

Esse momento então é o que mais precisamos do associado, do tricolor apisoando e racional, pois os trolladores na internet e os bocas-sujas estão convencendo os demais a se desinteressarem do clube e a viver uma política infantil de xingamentos contra seus afetos sob a capa de grupos para se auto-afirmarem. 


Análises críticas tem faltado, mas sobram ofensas e ameaças ao clube para que este sofra com a falta de novas receitas para associação. O clube já foi punido! O fato de fracassar nessa temporada traz consigo a obscuridade durante todo o ano nacionalmente. 

Enquanto o Botafogo e o Santa poderão realizar novos negócios e patrocínios com a exposição que terão na série “A”, o Bahia terá que se contentar com uma receita infierior devido a um fracasso anunciado no meio da série “B” quando instalaram no tricolor uma política no futebol completamente equivocada. 

Quero ver os tricolores deixarem a capa da “trollagem” na internet e partirem para uma fase madura com a boca limpa e consciência acima dos interesses mesuinhos que assombram o tricolor. O Bahia não pode viver somente de um torcedor passional e infantil apegado somente em conquistar uma “boquinha” no clube para interesse pessoal dos seus. 

O tricolor deve ir além da fase denominada por Freud como anal, devido a uma má relação do cidadão com o banheiro, e criar em torno de si mais amigos que “parças”, mais solidariedade que rixas.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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