Boa Esporte 3 x 0 Bahia: Último prego do caixão!

Foto: Dalmo Carrera (agora, oficialmente, torcedor do Esporte Clube Vitória)

Dia 7 de agosto de 2015. Pouco mais de três meses atrás o Bahia vencia o Boa Esporte, 4 a 1, na Arena Fonte Nova, gols de Jaílton, Kieza, Eduardo e Souza, jogo que marcava o primeiro duelo da história entre as duas equipes. Neste sábado, 14 de novembro, o tricolor da boa terra enfrentou novamente o Boa, porém, vivendo uma realidade bem distinta. Naquele dia, a goleada fez o Esquadrão dormir na liderança da Série B. Hoje, já não dependia apenas das próprias pernas, e mesmo se dependesse, não seria merecedor do tão sonhado acesso. 

Enfrentando um time já rebaixado e que não havia vencido UM só jogo em todo 2º turno da Série B, o Bahia não teve competência e dignidade para vencer, foi humilhado vergonhosamente e deu adeus as chances de acesso, isso para quem ainda acreditava, a pouca esperança que restava de retornar à elite do futebol brasileiro foi por água abaixo e se transformou frustração diante do fracasso na luta pelo acesso em um campeonato fragilizado, nivelado por baixo. 


O Bahia entrou em campo já entregue, sem motivação, sem vontade, disperso, sonolento e, como sempre, jogando a responsabilidade nas costas do atacante Kieza, único digno de elogios nesse time horroroso que não consegue se impor em campo. Não tinha mais esperança no acesso, mas não esperava tomar um vareio de bola do vice-lanterna que mesmo com a cabeça já na Série C de 2016 jogou uma bola redonda, pressionou, foi superior nos 90 minutos e merecia até um placar mais elástico. 

Aos 19 minutos do primeiro tempo, Moacir jogou água no chopp de quem ainda acreditava no quase impossível acesso. Se já estava difícil, ficou ainda pior. O nervosismo tomou conta do Bahia que tentou de todas as formas furar o bloqueio do Boa, mas não teve eficiência e atitude, algo que faltou nessa reta final de campeonato. Se fosse depender da criatividade do meio-campo e do atacante Roger, poderia jogar até amanhã de manhã que não sairia gol. Esse, se tivesse o pé na canela, seria um craque.  

No segundo tempo, nada mudou, nas poucas chances que teve o Bahia, parou no goleiro Douglas ou na falta de pontaria do ataque. Definitivamente, a sorte não estava do nosso lado, até a trave parou o goleador Kieza e impediu o golzinho de honra que não mudaria o cenário vergonhoso. Bom para o Boa que aproveitou a incompetência do EX-quadrão, balançou as redes mais duas vezes no segundo tempo, com Thaciano e Wendel, e bateu o último no caixão tricolor que se despediu de qualquer possibilidade de acesso.         

Fellipe Costa

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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