São atitudes como essa de abrir o treino do Bahia visando o BA-VI que somam numa relação bilateral e apaixonada. O Baêa necessita começar a se reaproximar do POVÂO, pois até agora tudo tem feito para se afastar. Vira e mexe aparecem reclamações do mal tratamento da ARENA FONTE NOVA dirigido ao seu maior cliente (torcida tricolor) e como continuam nos tratando com desprezo, nos obrigam a entender que nada tem sido feito pela diretoria para corrigir.
Urge que o presidente Marcelo Santana comece realmente a defender sua torcida diante da banalização do tratamento nocivo dirigido a nação tricolor. A relação dessa Arena Fonte Nova com a torcida tricolor é péssima. Somos pra ELES um simples produto sem representatividade, onde o negócio é lucrativo só para uma das partes, os ganhos são unilaterais.
As reclamações são diversas e recorrentes, ao invés de serem resolvidas, aparecem outras renovando o ACERVO. A Torcida POVÃO ficará sem sua bateria e no geral outras proibições empobrecerão o espetáculo.
Fico triste, mas não posso deixar de confessar que essa Arena Fonte Nova não me representa enquanto torcedor tricolor, me sinto como se estivesse na casa do vizinho, numa relação totalmente impessoal. Como faz falta os nossos alegres e folclóricos garçons transitando nas arquibancadas e nos fartando com roletes de cana, pipocas, amendoins, água, sucos, cocadas e outras iguarias, tudo a preço de banana.
O Baêa quando entrava em campo era papel picado pra tudo que é lado, fogos, bandeiras e camisas tremulando, charangas e buzinas tocando, alegria era geral. Falta pouco para proibirem entrar de bermudas e fazer zuada nas cobranças de bolas paradas. Estão teatralizando o esporte mais popular do país nesse processo de ELITIZAÇÃO.
Na moral, só tenho que lamentar…..
Lourival de Pádua – Torcedor do Bahia e amigo do BLOG