Se do lado do Bahia tivemos demonstrações de pouca civilidade e exagero da parte de Kieza, do outro lado o fator emocional também esteve em alta e podia ser objeto de maior visibilidade da imprensa. O destemperado Escudero, ao fazer o gol para o seu time, foi chutar a bandeirinha onde flamejava as sagradas cores da bandeira da Bahia e do E.C.Bahia.
Uma atitude anti-desportiva e que atesta o baixo nível de um espetáculo onde parecia que um lado precisava destruir o outro lado para se afirmar, numa demonstração de inveja as tradições do E.C.Bahia.
Mas, o pior de tudo: Escudero não levou nem um cartão amarelo por esse lance. Os jogadores do Vitória pareciam imunizados pelo árbitro que ignorou a mão na bola de Rahiner, não aplicando-lhe o amarelo, e também ignorou o lance bizaro de Escudero que também proporcionou a ira da torcida do Bahia que no intervalo estava muito revoltada com a falta de critérios do árbitro gaúcho Vuadem.
Não é mesmo a primeira vez que esse árbitro apronta contra o Bahia, ele tem tristes passagens onde estraga espetáculos. O próprio Vitória, num 4 x 3, contra o Goiás foi prejudicado já pelo “estrelismo” do árbitro.
Maurício Guimarães