Bahia 3 x 2 Bragantino. Trocolor sobe na tabela

Se o Bahia não tem feito, nas últimas rodadas, atuações de encher os olhos da torcida, pelo menos tem cumprido seu papel dentro de casa. Invicto e melhor mandante da Série B, com 10 triunfos e 3 empates, o Tricolor se agarrou novamente no bom retrospecto dentro da Arena Fonte Nova, sofreu, mas venceu o Bragantino – embalado por três triunfos consecutivos – em confronto direto na briga pelo G-4.  

Assim que a bola rolou, deu para perceber que seria mais um teste para cardíacos. Já tem virado rotina nos jogos do Bahia. Douglas Pires, definitivamente, foi o nome do jogo. Trabalhou muito, operou milagres, cometeu e defendeu pênalti. Mas nada pôde fazer para impedir o gol do Bragantino, novamente falha em jogada de bola aérea, que é um Deus nos Acuda. Moisés aproveitou cobrança de escanteio e sozinho cabeceou para excelente defesa do arqueiro tricolor. Na sobra, Gilberto sem marcação só teve o trabalho de empurrar para as redes. 0x1. O destaque negativo ficou por conta do lateral Cicinho, apelidado ‘carinhosamente’ pela torcida de “Cisquinho”. Cisca, cisca e não faz nada.


O jogo foi aberto e com boas chances para os dois lados. O Bahia até teve mais posse de bola, mas era muito lento na criação, na hora do último passe, e sofreu com os contra-ataques do Braga. Apesar do gol, o time tricolor não se intimidou, e foi em busca do empate. Antes disso, Maxi conseguiu perder um gol incrível embaixo das traves, digno do Inacreditável Futebol Clube. A torcida ainda chiava com a chance desperdiçada quando Luan agarrou Kieza dentro da área, e o juiz assinalou o pênalti. O próprio camisa 9 foi para cobrança e deixou tudo igual na Fonte. 1×1.

No segundo tempo, o Bahia voltou com Rômulo no lugar de Gustavo Blanco. Mudança correta e providencial para quem precisava dos 3 pontos. Diferente das partidas anteriores, o time não se acomodou e jogou nos contra-ataques. Quando o Braga passava a tomar conta do jogo, Maxi resolveu se redimir do gol perdido, recebeu passe de Kieza na pequena área e fez o segundo. O terceiro parou na trave em bela cobrança de falta do meia Rômulo, mas nos pés de Souza não. Outro pênalti sofrido por Kieza, dessa vez Ferrugem foi para cobrança e com categoria deslocou o goleiro. 3×1. 

A equipe paulista tentou correr atrás do prejuízo e até diminuiu com Lincom nos minutos finais, mas graças ao PAREDÃO Douglas Pires, que pegou TUDO, até pensamento, garantimos os 3 a 2 no placar em jogo eletrizante. Seja no estádio, vendo pela TV ou ouvindo no rádio, a aflição tomou conta do torcedor até o apito final que garantiu o segundo triunfo consecutivo ao Esquadrão e a segunda colocação provisória na tábua de classificação da Série B.    

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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