Mogi Mirim 1 x 1 Bahia: futebol horrível..

Tudo tinha dado certo para o Bahia na rodada. Botafogo, América-MG e Sampaio Corrêa não venceram seus jogos e deram ao tricolor baiano a chance de assumir a segunda colocação da Série B. Mas faltava o principal: VENCER o lanterna Mogi Mirim em São Paulo. Nada mais que obrigação para quem briga pelo acesso à elite do futebol brasileiro. Porém, o time de Sérgio Soares voltou a mostrar porque é um time caseiro e conseguiu ser muito inferior ao último colocado.      


Por falar em Sérgio Soares, pensei que tinha aprendido com a eliminação para o Sport, mas me enganei. Quando esperava um 4-2-2, com o meia Eduardo no lugar do sofrível Alexandro, eis que me surpreendo. Em campo, novamente um time jogando no 4-3-3, com 3 médios insistindo nas ligações diretas para os 3 atacantes. Um abismo entre o meio-campo e o ataque. Resumo: Muita correria e erros de passe, e um futebol de SEGUNDA. 


O primeiro tempo não foi lá um primor, mas se tivesse que ter um vencedor, esse seria o Mogi Mirim. O time paulista teve as melhores chances do jogo, principalmente em jogadas que começavam na esquerda, com Dieguinho. Do lado do Bahia, um tempo em que o goleiro é o melhor jogador, já diz por si só. A equipe forçou as jogadas pela direita, com Hayner, mas pouco conseguiu finalizar. O único lance de perigo foi um voleio de Maxi no início do jogo. Lá atrás, Douglas Pires trabalhou dobrado, praticou milagres e evitou que o Tricolor fosse para o intervalo em desvantagem no placar.  

Para o segundo tempo, o técnico Sérgio Soares fez o que deveria ter feito no início do jogo. Sacou o improdutivo Alexandro e colocou um meia para tentar auxiliar os atacantes. Apesar de Eduardo ter mais características de um armador, o treinador optou por Rômulo. O Bahia continuou sem conseguir criar e sofrendo com os contra-ataques do Mogi. Em um deles, Matheus Ortigoza livre de marcação abriu o placar, novamente em bola alçada na área, uma deficiência do Tricolor na Série B. 1×0.

O Bahia sentiu o baque e por pouco não levou o segundo, novamente com Matheus Ortigoza, que acabou parando no travessão. Mesmo apático em campo, o time tricolor conseguiu o empate suado, na base da vontade. Após cruzamento de Zé Roberto pela direita, Kieza aproveitou bobeira da zaga e, de carrinho, mandou para o fundo das redes. 1×1. O gol deu uma animada, o Esquadrão foi para o tudo ou nada nos minutos finais e até ensaiou uma virada, mas faltou sorte e inspiração na hora de finalizar. Mais um ponto (ou menos dois) na conta, quarto empate consecutivo, e agora é correr atrás do prejuízo diante do CRB, na Arena Fonte Nova. ACORDA, BAHÊA!

Fellipe Costa      

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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