Sobre a tragédia de 4 de julho… vice 4×1 Bahia

Esperei esfriar a cabeça para falar sobre a tragédia do último Bavice. Um momento lastimável na história do Bahia. E de glória para o rival que fez tudo certo. Se defendeu como time pequeno (o que é), e atacou como time grande (o que sempre imaginou ser). 

O sábado, 4 de julho, foi um dia para ser esquecido pelo Torcedor do Bahia e pra nunca mais sair da memória da diretoria e comissão técnica Tricolor. O Bahia conseguiu dar alegria aos rivais, após os dois anos de sofrimento rubronegro. No facebook o que reapareceu de gente, não foi brincadeira. Mas o time de Canabrava foi muito superior. Talvez não em posse de bola, mas em objetividade e vontade de vencer. Ganhou todas as divididas, não perdia uma bola, ficava com todos os rebotes ofensivos ou defensivos, foi uma vergonha. 

O Bahia começou o jogo desatento e levou o gol logo no início. Pergunta: por que o lateral deu tanto espaço pra o cruzamento?

Depois disso o jogo ficou equilibrado. Os dois times não fizeram nada em campo, a não ser uma cabeçada torta e uma falta bem cobrada de Souza. Fim de papo e um primeiro tempo murcho. 


Aí veio o segundo tempo. Léo Gamalho que não fez nada, não ganhou uma bola sequer, não deu um chute em gol, nenhuma assistência, não sofreu falta e nem apareceu em campo, DE NOVO, foi substituído por Jacó. Jacó, aquele mesmo que ficou 90 minutos sem fazer nada no jogo contra o Luverdense. Veio a pergunta: por que não entrar logo com o menino que fez o gol na última partida?

Segue o jogo e a lateral direita do Bahia vira uma avenida. Adriano não apoiava e marcava mal desde o início do jogo. Por que não colocou Yuri que pelo menos é mais marcador e fecharia aquele lado?

Em um contra-ataque pela direita Adriano comete pênalti. 2×0

Imaginei: agora ele vai corrigir a lateral… Nada. Sérgio Soares promove a estreia de um menino da base, atacante, no lugar de um volante. Porra, Treinador. Promover estreia de atacante tomando de dois, do rival, na casa do adversário, é se abrir demais por uma aposta. Mas vamos lá. Jogou o time pra frente, como sempre fez.

Vendo o desespero de Soares, Mancini fez a festa. Colocou um atacante nas costas do único lateral que subia. Na primeira bola enfiada, nas costas do lateral, a zaga não chegou a tempo de cobrir. 3×0

Agora, com a vaca já toda atolada, Sérgio enfim coloca o menino que fez o gol contra o Luverdense. 

O Bahia foi pra frente e conseguiu diminuir. 

Porém, em mais um contra-ataque pela direita, Robert (aquele mesmo que saiu daqui por deficiência técnica), faz um golaço pra fechar o caixão. 

Bora Baêa Minha Porra! Fica a pergunta: tá tudo errado? Rumo a “Cerei C”? Esqueçamos o acesso? Não. O Bahia segue bem, apesar do tropeço de sábado, no aterro. O time é o 6º, 1 ponto atrás do G4, com duas partidas a menos em casa que todos os times que estão acima dele. 

O time todo é ruim? Não, calma. Alguns jogadores são horrorosos e não merecem mais chances. Gamalho e William Santana (esse só serve pra entrar quando o Bahia está dando 2×1 pra fechar o caixão adversário) já tiveram chances demais. Gamalho já demonstrou que não quer jogar. Joga de má-vontade, sem garra, sem nada que justifique ser titular. William é um triatleta. Pedala, corre (muito) e nada. Um zero à esquerda. 

Enfim, dá pra vencer o Papão, voltar ao G4 e esquecer o dia 4 de julho. Mas se jogar como jogou no Borradão, não vence nem bába no campo do Lasca.

PS. Foi triste a goleada. Mas a imagem do jogo que vai ficar pra posteridade, foi o mosaico da Bamor! 🙂

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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