Roubado. Mas tem a volta… Paysandu 3×0 Bahia

No Dia Internacional do Homem Sérgio Soares não ouviu os conselhos de Evaristo: “jogo de menino é jogo de menino, jogo de homem é jogo de homem, meu filho”. Resultado, perdeu feio pra um time horroroso. Só não menos horroroso que a arbitragem. Mas isso a gente vê mais pra frente.


Em primeiro lugar, já disse aqui: não acredito em milagres (só pra comentar o texto do Dalmo). Acredito em jogadores que entram e fazem gols. Falei isso na final do Baiano e volto a repetir. Deu certo lá, vamos esperar se a gente repete a dose quarta que vem.

Quando saiu a escalação não teve quem se surpreendesse com a quantidade de meninos em campo. Claro que a ideia era levar um time reserva pra poupar os titulares para o jogo em Criciúma, mas quando se escala um time essa quantidade de “menudos” (como chama meu pai) é como se estivesse abrindo mão da vaga pra próxima fase da Copa do Brasil.

A partida começou e comentei num grupo do whatsapp: preparem o lexotan. Pra minha surpresa o Bahia se impôs. Mesmo com meio time reserva começou a crescer na partida e impor seu ritmo de jogo. E foi assim o primeiro tempo todo. A melhor chance do Papão foi uma cabeçada de Adriano Silva (do Bahia) na trave, seguido de uma boa defesa de Douglas. 

Logo depois um lance capital. A bola quica, engana o zagueiro do Paysandu e sobra pra João Paulo. Ele prepara o chute mas é seguro dentro da área e cai. O juiz, que já não marcava faltas pra nenhum dos lados, não marca a penalidade clara pro Tricolor. Logo depois Souza agride o zagueiro do Bahia, claramente, na cara do árbitro. Ele viu a agressão, e ao invés de expulsar o jogador, deu apenas amarelo. Agressão é pra cartão vermelho, Sr. Juiz. Tá assim na regra, ó: for culpado de conduta violenta. 

O placar não muda e chega o fim do primeiro tempo.

Veio a segunda etapa e a expectativa era do Bahia chegar ao gol. Os donos da casa não criavam nada e o Bahia seguia mandando na partida. Porém, com a ineficiência lá na frente, não assustava o goleiro dos caras. 

Eis que surge uma bola alçada pela esquerda do Bahia. E lá, irmão, estava Patric. Aí foi só o atacante dos caras ter paciência, driblar o lateral que já estava no chão, passou pelo zagueiro que também escorregou, e abrir o placar. 

O jogo segue e num escanteio pela direita, Jailton e Adriano ficam abraçados com o atacante adversário e deixam Fahel solto para ampliar. Logo ele. 

Mas vamos pra frente, 2×0 dá pra virar em casa. Logo depois o Paysandu teve um jogador expulso. Melhor ainda. Vamos lá. Aí o feladaputa do juiz, resolveu empenar de novo. E dessa vez de forma absurda. O zagueiro do Bahia tira a bola com peito, quase na garganta, e ele marca pênalti. Absurdo. Todos vão pra cima do juiz, Sérgio Soares cobra do bandeira que diz que não viu, mas a bola está no cal. Gol dos caras, 3×0. 

Fim de papo e o pau comeu na casa de Nóca. Um jornalista foi procurar gracinha com Sérgio Soares e tomou porrada. Algo tão feio quanto a arbitragem.

Bora Baêa Minha Porra! 3×0 pros caras e aí? Tá tudo perdido? Porra nenhuma. Já viramos resultados piores e contra times melhores que esse do Papão. Que o diga o ECPP, por exemplo. Jogamos com vários reservas, sem nenhum titular do ataque e contra um juiz safado. Quem conhece meus textos sabe que eu quase nunca comento arbitragem ou o time adversário. Mas hoje foi acintoso demais. 

Deixa lá. Patric, meu filho, por que você não pegou uma carona com William Santana? Adriano, outra lástima. Gostei de Yuri, Tiago Real e do menino João Paulo. Apesar dos chutes amalucados, corre muito, marca, vai na frente. Espero continuar acreditando nele. Vamos pra PituAço. E como diria meu tio Val: o melhor do 2 de Julho é a volta da cabocla.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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