Bahia: uma nova democracia sem “relativismos’

Fiquei preocupado com uma opinião aqui no blog sobre a democracia. O missivista a colocava no mesmo patarmar de qualquer ditadura “competente” com várias ressalvas em relação a competência dos presidentes eleitos pelo voto do sócio. Ainda o conterrâneo rubro-negro omitiu atributos que numa democracia deixou o missivista rubro-negro de explicar para o seu torcedor. Nós, tricolores, devemos perdoar esse pobre torcedor iludido por oligarcas que esvaziam conceitos tão caros e atributos que toda democracia tem em vantagens contra ditaduras, por mais que aparentemente apresentem-se como virtuosas. Vou dar, assim, uma pincelada em alguns conceitos filosóficos e também colocar juízo nos eternos iludidos anti-democratas rubro-negros e tricolores.

Em primeiro lugar cabe esclarecer a diferença entre relativo e relativismo. O primeiro parte de um valor para compararmos somente aspectos de um dado objeto sem tirar-lhe a identidade, enquanto o segunto iguala todos os aspectos do objeto ao termo do outro comparado para fazer parecer que fala da mesma coisa. O problema do relativismo é própío do pós-modernismo que entende a impossibilidade de abstrairmos ideias universais e válidas para formamos conceitos bem claros sobre o melhor modo de sabermos que a transparência é o melhor meio de controle de uma administração num clube de futebol e que grupos representados no conselho proporcionalmente num estatuto democratizado garante estaturiamente os mecanismos de controle ao sócio, único poder realmente num clube de futebol.  

Por isso, é possível saber que existem meios seguros de tirarmos conclusões válidas e universais para toda a cultura esportiva sem cairmos no consequencialismo dos resultados imediatos. A experiência e a reflexão de valores no informam que a participação do sócio cobrando resultados numa democracia de forma autônoma ou através de seu conselho proporcional com as chapas envolvidas nas eleições nos garante que o “cabresto” e a omissão dos “amigos” passe longe de um clube transparente. Assim, a cada dia a cultura do desamando e dos resultados imediatos vai desaparecendo para criamos uma cultura de amor a instituição mais controlada contra qualquer desmando das funções dos administradores temporariamente legitimados para conseguir realizar os fins da agremiação esportiva.

Pois, meu nobre conterrâneo rubro-negro, venho experimentado a democracia no Bahia de Recife e viajando ocasionalmente para Salvador, como aconteceu nesta última assembleia que participei para aprimorar e legitimar decisões importantes que dão aprimoramento a uma democracia pujante como é a do tricolor de aço. Nessa última assembleia ampliarmos, com o mecanismos do voto “on-line”, a participação dos sócios além das fronteiras da região metropolitana de Salvador. O sócio do Bahia finalmente vence através dos mecanismo da internet a distãncia e estará presente para voltar-se às decisões do seu clube e assim ajudando o Bahia a conquistar novas etapas de seus planos de sócios. O Bahia, hoje, é uma força nacional como o Inter ou Grêmio, exemplos de associação e democracia na nossa cultura futebolística.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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