O ex-presidente Alex Portela já disse, e o diretor do Bahia não entendeu como deveria: “O Esporte Clube Vitória tem de vencer a Copa do Nordeste”, e ele não poderia pensar diferente, afinal, sabemos que futebol é igual à mãe de rico, não aguarda mágoas, não acumula ressentimentos e perdoa todo tipo deslize, não importando o tamanho do pecado ou quais as consequências que resultam. O futebol não foi ontem. O que vale é hoje e AGORA.
Portanto, para atenuar pecados passados, sejam eles ainda resquícios dos últimos confrontos contra o Ceará ou a eliminação para o Colo-Colo, de Ilhéus, pelo torneio de Ednaldo Rodrigues, no Esporte Clube Vitória, jogadores e dirigentes, sabem perfeitamente que é preciso dar tudo, custe o que custar aos cearenses e sair da Arena Castelão hoje, às 22h, após a “novela de Rede Globo”, carregando um resultado facilitador para a devida carimbada no passaporte no segundo jogo no próximo Domingo, dentro de casa e, depois disso, enfrentar aquele que sair vivo após as batalhas da Ilha do Retiro e Arena Fonte Nova, como quer e precisa o torcedor do Esporte Clube Vitória.
Aliás, neste duelo alheio, o torcedor do Vitória, na sua grande maioria, torce para um triunfo tricolor, não por “esportividade” ou bondade, longe disso e sim pelo desejo de enfrentá-lo na grande final, dentro do Estádio Manoel Barradas Carneiro.
O desejo do Castelão não é nenhum absurdo e sim uma previsão completamente palpável, afinal, estamos tratando do maior Campeão da Copa do Nordeste de todos os tempos, com titulo conquistados em 1976, 1997, 1999, 2003 e 2010, enquanto os aspirantes à eterna condição de afamados, como Bahia e Sport-PE e o próprio Ceará, juntos e agarrados, somam apenas 5 minguados títulos, logo se algum clube tem convocação para conquistar o caneco Copa do Nordeste de 2015, o nome dele é: Esporte Clube Vitória, que hoje à noite, se não pede respeito, recomenda profunda atenção e prudência diante do seu currículo de grande campeão.