Mesmo sem 1, perdemos de vencer. Vice 1×1 Bahia

Ainda baqueado de gripe acordei com os gritos de uns dois ou três gatos pingados aqui da rua. Como foi uma comemoração chochinha, tinha certeza que era gol das carniças. Levantei de mal humor, sentei no sofá e fui ver porque o Bahia vinha perdendo o jogo.

A TV, sinceramente, não me disse. O Bahia jogava como queria, contra um time meeiro, cujo a maior atração era um jogador, inacreditavelmente, chamado Vander. Fora isso o time não tinha nada. 

Numa jogada idiota, na lateral, Pitonni perde a cabeça com uma maluquice de neto bichano. Perdeu a cabeça e lançou um soco rodado de esquerda. Knockout. Foi bonito, mas idiota. Pitonni expulso com razão, mas o cara que fez a falta nem levou cartão amarelo.

Aí veio a diferença do banco de reservas Tricolor. Não houve substituição. Sérgio Soares, só com essa, ganhou meu respeito. O Bahia dominou a partida e os donos da casa se limitavam aos contra-ataques. Porém, é um time tão ruim e limitado, que em nenhum momento assustou o goleiro Jeanzinho no resto do primeiro tempo.

No segundo tempo o jogo melhorou. O Bahia partiu pra cima e tentava a todo custo o empate. E sem mudanças. As não-alterações de Sérgio não deram certo e o treinador mudou. Willian Santana entrou no lugar de Léo Gamalho, que pouco fez. Ferrugem saiu pra entrar Bruno Paulista. O Tricolor dominava e trocava passes mas chegava com dificuldades na área dos retrancados donos da casa. Até que William tocou pra trás, Kiesa chuta cruzado e o goleiros dos caras defende esquisito. A bola subiu e Maxi pulou mais alto que o zagueiro deles. Imagine o tipo de zagueiro pra perder na cabeça pra Maxi… 

Gol do Bahia. Empate na hora certa. Ainda dava pra virar, mas o time cansou e sentiu o peso de jogar com um a menos. Com o cansaço Tricolor o jogo equilibrou mais o Bahia ainda continuava mais presente na área adversária. Kiesa quase fez de cabeça, mas o goleiro dos caras estava pegando tudo. E o jogo seguia pro 1×1.

Pra mim, além de Sérgio Soares, a base Tricolor deu números finais ao jogo. Jeanzinho fez apenas uma única grande defesa. Aliás, que defesa. Jorge Wagner de falta acertou o ângulo, já no finzinho. E Rômulo, oh Rômulo, recebeu de cara numa grande assistência de Kiesa, driblou o goleiro e chutou pra fora. Oh, “minino”…

Bora Baêa Minha Porra! Perdemos de ganhar 2 pontos. Jogamos contra o segundo time mais fraco que enfrentamos no Baianão 2015. Poderíamos estar comemorando o primeiro ponto fora de casa, com um jogador a menos, mas sinceramente meu sentimento é de decepção. Poderíamos estar classificados e jogar contra o Feirense com os reservas, mas não deu. 

Enfim, quando a imprensa esportiva toda elege o goleiro do time da casa, que jogou 60 minutos com 1 a mais, como o melhor em campo, é porque o Bahia não foi tão mal.

Parabéns, Sérgio Soares. Acertou quase tudo hoje. Manteve Jeanzinho e isso pode ter sido fundamental pro crescimento do menino. Não encheu meu time de volante, como em outrora os fdp que treinaram o Bahia faria, após a expulsão. Acertou em tirar Gamalho e manter Maxi. Só errou em aceitar o empate como um bom resultado pelas circunstâncias. Não, não foi.

De 1 a 11

Jeanzinho mostrou segurança, apesar de pouco ameaçado. Tony jogou bem na zaga, mas apoiou pouco. Titi o monstro de todos os Bavices. Tales foi seguro e não comprometeu. Raul é a decepção de sempre, não tem jeito. Pitonni bateu, foi expulso, e o Bahia melhorou. Gostei de Ferrugem, volante sem muita presepada. Tiago Real abdicou de ser meia pra marcar como volante, apareceu pouco, mas jogou pro time. Maxi brigou e fez o gol (além de mandar os simpatizantes burronegros ficarem caladinhos… hehehe). Gamalho não entrou em campo. Kiesa jogou muito e deu a assistência para Rômulo, que só entrou pra perder o gol. Bruno Paulista entrou querendo decidir o jogo, precipitado demais. William foi responsável pela jogada do gol.

PS. Público de 14 mil, num clássico, foi um fiasco…

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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