Dança dos técnicos: Quem é o próximo?

Com a demissão adiada após o triunfo contra o América-RN, pelo Nordestão, o Vitória empatou com com a Juazeirense com um jogador a mais e arrumou o que queria para trocar de treinador. Nada que nenhum outro clube (sem planejamento) não faça 2 ou 3 vezes ao ano. É a lei da selva futebolística. É preciso ‘matar’ um Leão por dia.

Tão vergonhoso quanto demitir um treinador com apenas 3 meses de temporada, é demitir um treinador por pressão da imprensa, torcida e conselheiros. É visível e desanimador a falta de planejamento e de comando da diretoria. 

A demissão de Drubscky é mais uma no natural processo de mudança de ciclo, foi uma forma de tentar amenizar a insatisfação dos conselheiros e torcedores. De tirar o peso da culpa pelo mau momento das costas da diretoria e jogar no profissional, que deixou o clube com um aproveitamento de de 63% (seis vitórias, quatro empates e duas derrotas).

A demissão foi fruto de uma pressão interna forte. Um recado, um posicionamento e um basta. Time está ganhando, mas não está jogando bem? Manda o treinador embora, paga a multa estipulada em contrato, e “resolve” o problema. Ou finge que resolve. Nem sempre os problemas são identificados e solucionados tão facilmente à curto prazo. 

Nada do que está acontecendo no Vitória é estranho, imprevisível ou incomum. E a torcida acaba caindo na dança. Torcedor não pensa, apenas torce. Quem deveriam pensar são os que administram. Nada mais que isso, quando não há planejamento, é como jogar na Mega Sena, uma hora, quem sabe, você acerta. 

Esperam os torcedores do Vitória que seja assim com o novo treinador, para o bem do clube. Se não for, e o tiro sair pela culatra novamente, a dança continua e como diria Raul Gil: “Pegue o seu banquinho e saia de mansinho.”

Fellipe Costa       

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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