Tarde de sol na Terra da Felicidade e jogo do Bahia. No
maior público do ano em Salvador, o Bahia enfrentou um rubro-negro, e venceu.
Mas dessa vez, não era o rival. Afinal, a Federação Baiana de Futebol inventou
um Baianão com apenas um Bavice na primeira fase. Como o rival não passou pra
fase seguinte, clássico agora só no Brasileirinho. Com isso o Bahia perdeu o público
do seu Bavice, no estadual.
Mas a Nação Tricolor não precisa de rival pra encher a Fonte
Nossa! Mais de 23000 Torcedores fizeram a festa. O vermelho-preto da vez era o
Campinense, Campeão do Nordeste de 2013. Como é um time fora-de-série, a
esperança era de goelada, afinal, estamos ficando bem acostumados com isso. Mas
não foi o que se viu.
A partida, além de garantir a vaga para a próxima fase do
Nordestão, marcava o início das comemorações pelo Primeiro Título Brasileiro de
59. Amanhã, dia 29 de março, completaremos 55 anos daquela conquista histórica
realizada no ano de 1960. Em campo os jogadores traziam em suas camisas o nome
dos heróis do primeiro clube Campeão Brasileiro e a disputar a Libertadores da
América. Bela ação de marketing do Tricolor. Aliás, mais uma. Parabéns a
diretoria e ao presidente Marcelo III (que não ganhou meu voto, mas vem
conquistando meu respeito).
Coube a Kiesa “empunhar” o nome do grande Biriba, que meu avô
sempre elogiava quando falávamos em futebol. Então, Biriba neles. Kiesa sobe
fazendo falta no goleiro, mas o horroroso juiz da partida, não viu e validou.
Gol do Bahia. Choro na bela Campina Grande.
Pra compensar o erro capital, o corno foi lá e cometeu
outro. Titi cabeceou e o zagueiro campinense tirou com a mão, claramente.
Pênalti não marcado pro Bahia. Fora isso foi uma sucessão de faltas e laterais
invertidos. Além disso a postura do juiz era impressionante. O cara marcava
errado e tirava uma onda da porra com os jogadores. Doido, doido…
Mas falemos do jogo
O Bahia jogou mais uma vez desfalcado.
Sem Léo Gamalho que não entrou em campo, e com Yuri improvisado na direita, era
como se o time jogasse com dois a menos.
Léo Gamalho jogou a pior partida dele no Tricolor. O “lerdão”, como
carinhosamente meu pai se refere a ele, errou tudo hoje. Já Yuri sofreu, mas
mostrou que como lateral é volante promissor.
Fora isso o time foi bem. Douglas Pires não errou os tiros
de meta (foi só o que fez em campo). Titi e Thales foram impecáveis. Patric foi
meeiro. Souza jogou muito, errou 1240 escanteios e quase fez um golaço do meio
da rua. Tiago Real fez uma boa partida e deu umas 3 ou 4 enfiadas de bola pros
atacantes desperdiçarem, e errou mais 1242 escanteios. Pitonni tava mal,
parecia cansado, errando muitos passes, uma péssima novidade esse ano. Na
frente Maxi jogou muito, quase quebrou a coluna de mais um zagueiro e só faltou
o gol. Kiesa correu, jogou menos que Maxi, mas fez o gol da classificação. É o
que importa.
Bora Baêa Minha Porra! Depois de garantir vaga nas semi-finais
do Baianão, garantimos a vaga do Nordestão, também. Alguns erros, aqui e ali,
algumas alterações malucas do Sérgio Soares que parece errar em uma
substituição pra acerta na seguinte, erros de pontaria, falta laterais e blábláblá.
Tá, mas em 5 anos é o melhor início de temporada, nas duas competições. Agora queria
falar sobre dois ídolos do Bahia. Beijoca e Eliseu Godoi.
Beijoca falou que o Bahia não conseguia chegar na área
campinense nos 20 minutos finais do jogo e que foi dominado no segundo tempo. Eliseu
passou o início de sua fala pós-jogo, dedicado a dizer que o gol foi irregular.
Claro, o pênalti não marcado ele não citou. Eliseu ainda repetia
insistentemente que “o campinense poderia ter matado o jogo numa jogada”. Parece
que o Bahia não poderia ter feito o mesmo nas mais de 20 chances de área que
teve.
Esse grandes jogadores do passado parecem que guardam um
ranço do tipo “no meu tempo eu era melhor e ganhava menos” que é insuportável
quando pegam no microfone pra comentar as partidas. Aí se dedicam mais a criticar,
que ser justo. Perdoe-me a sinceridade, mas são de uma má vontade com o Bahia
que enche o saco.
Agora é hora de dar os parabéns para a data do dia 29 de
março.
Parabéns para minha Salvador lindona, a primeira Capital do
Brasil.
Parabéns ao meu Tricolor de Aço, o primeiro Campeão do Brasil.
E parabéns ao “grande” Marcos Valença, da
Transamérica. Não é o “primeiro” de porra nenhuma, mas é aniversário do cara e
ele é broder.