Os matemáticos já davam o Bahia como rebaixado a três rodadas atrás, só que os triunfos contra Criciúma e Grêmio, acompanhado dos tropeços dos rivais na briga direta para escapar da degola, deixou o Tricolor respirando e ainda sonhando com uma salvação épica na última rodada do Campeonato Brasileiro.
Entretanto, a situação poderia ser diferente. O Bahia poderia estar hoje numa colocação menos desconfortável se tivesse vencido o Atlético-PR na penúltima rodada, aonde foi extremamente superior o jogo todo, criando inúmeras chances de gol, mas deixou escapar o triunfo nos deixaria fora do Z-4, com 40 pontos, e dependendo apenas de si para evitar o que seria o terceiro rebaixamento da sua história.
O Tricolor depende de uma uma combinação de resultados, não diria impossível, mas um pouco improvável de acontecer, na minha opinião. Empate ou derrota do Vitória contra o Santos, no Barradão, e uma derrota do Palmeiras contra o Atlético-PR, em São Paulo. Enquanto o Bahia teria que derrotar o Coritiba, já livre do rebaixamento, lá no Couto Pereira, mas na festa de despedida do craque Alex.
Ainda assim, apesar de delicada a situação do Bahia, não podemos deixar de acreditar. O impossível para quem tem fé, é apenas questão de opinião. E essa demonstração de fé e paixão da Nação Tricolor ecoa como resposta aos 99% de chance de ser rebaixado dado pelos matemáticos.
A hombridade de Charles Fabian, que pegou uma “bomba” deixada por Gilson Kleina, fez os jogadores, antes desacreditados, acreditarem neles próprios nessa reta final. Infelizmente, a reação foi tardia, e agora resta apenas esperar um milagre do ‘Senhor do Bom Fim’ para se manter na elite do futebol brasileiro em 2015.
Fellipe Costa