O Bahia que merecemos

Ontem comecei a pensar um texto para explorar esse momento ruim do futebol do Bahia. Confesso que a mensagem, contudo, que acredito ser mais louvável nesse desafio de escrever é passar para os leitores que nada foi em vão. Escolhermos a democracia no Bahia! Ela tem meios que possibilitarão aos sócios escolherem um novo presidente que recolocará o tricolor no seu devido lugar, a primeira divisão! Sabemos, agora, que o movimento pela democracia com seus instrumentos de fiscalização e transparência, agora concretizados, deu ao tricolor vigor e maturidade institucional.

Hoje, não temo tanto o futuro do nosso clube, mas o seu passado. Foram anos e anos em que o tricolor foi gerido sem responsilidade. Seus amadores ex-presidentes caso fossem síndicos de seus prédios não conseguiriam aprovar uma conta sequer, e ainda deixariam faltar luz, água e materiais necessários para a conservação do prédio. Esse tipo de gestor irresponsável é que foi banido do tricolor! Não precisa o Bahia mais de títeres, ditadores, algozes e nem de salvadores para conduzir o clube como se fosse a sua própria casa.

O Bahia reconhecidamente é um clube moderno e que tem como referência clubes como o Inter, o Grêmio e não mais clubes anti-democráticos. Eu tenho convicção que o futuro do Bahia será de grandes conquistas como o slogan estampado em nossos signos de nascidos para vencer. Esse é o nosso destino, embora encontremos agora o tricolor na iminência de um rebaixamento para a série “B”. Esse descaminho na divisão inferior do campeonato nacional será ultrapassado e logo retomaremos mais fortes o curso de triunfos que merecemos. 

É verdade, os problema desse ano com um mandato tampão foram muitos. Desde a falta de sintonia entre os inexperientes gestores até a falta de um comandante mais forte que estabelecesse limites necessários a cada setor do clube que invadia a seara de outro setor com imposições que criaram não só problemas com pagamentos de salários como também crises políticas internas. O próximo presidente terá que montar um quadro de subordinados hierarquicamente mais sintonizados com sua filosofia que deve ficar bem clara para todos os grupos em reconhecimento a legitimidade das urnas que darão ao novo mandatário carta branca para equacionar os problemas atuais que não são poucos e que precisará de arrojo para resolvê-los. 

Essa mensagem de otimismo é que quero passar para os leitores do blog. Sei da frustração de uma campanha pífia, nada pode mudar isso a não ser a força de sócios e da torcida. Um novo presidente terá a missão de em três anos dar uma cara de Bahia vencedor a um projeto mais firme. Os candidatos a presidente esboçaram os seus planos de gestão e disponibilizam na internet, e é obrigatório lê-los para votar conscientemente. São planos de gestão que merecem um pouco de atenção dos sócios, pois numa democracia os responsáveis pelo clube são todos os sócios e a torcida. A fase de torcedor de arquibancada onde passivamente dizíamos amém aos títeres acabou, portanto muita responsabilidade no momento do voto.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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