Vitória: QUEM PAGA o prejuízo causado pela arbitragem?

Sorridente, como se nada de grave houvesse ocorrido, o quarteto da arbitragem, acompanhado do delegado do jogo, deixou o Barradão por volta das 22h22 de quinta-feira. Enquanto isso, o Vitória lamentava a eliminação precoce da Copa Sudamericana e os conseqüentes prejuízos. Prejuízos moral e financeiro.

A classificação aumentaria a confiança do time que procura se afastar da incomoda posição na tabela de classificação do Brasileiro. O prejuízo financeiro reflete na perda de cerca de R$1 milhão num momento em que o clube com dificuldades de caixa procura manter em dia os compromissos.

O resultado não será mudado, mas a direção do Vitória está decidida a pontuar sua insatisfação com os erros ocorridos nos dois jogos das oitavas-de-final, principalmente o de quinta-feira, no Barradão.

O clube preparou um dossiê – com fotos do lance, imagens de TV e reportagens de jornais e sites – que foi entregue ao presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, que via CBF fará chegar à direção da Conmebol, a entidade sul-americana.

“O erro absurdo depõe contra a qualidade da arbitragem, altera o resultado da competição, prejudica financeiramente o Vitória e, em última análise, retira o brilho da Copa tão diligentemente organizada pela Coinmebol”, lamenta o presidente. No jogo em Medellin, o Vitória vencia por 2 x 1 e o árbitro equatoriano Carlos Vera assinalou um pênalti inexistente que permitiu o empate do Atlético Nacional.

Na quinta-feira, no Barradão, a arbitragem definiu o jogo para o time colombiano ao não validar o gol de Dinei. O árbitro argentino Diego Abal chegou a apontar para o centro do campo, mas cedeu à marcação tresloucada do seu assistente, o também argentino Diego Bonfa, que permaneceu parado feito uma estátua com a bandeira no ar.

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