Qual o problema do Bahia? Técnico ou técnica?

Mais uma “decisão” e mais decepção para o Bahia no Brasileirão. Diferente do jogo contra o Criciúma, a Fonte Nova dessa vez estava vazia por conta da punição imposta pelo TJD. E os torcedores devem ter dado graças a Deus por não poderem ir ver o jogo. Assistir na frente da TV já foi difícil, imagine no estádio.

Antes de começar a partida já estava ansioso, pois era um jogo de seis pontos, importantíssimo, e acomodado pelo time que Gilson Kleina colocou em campo. Mais uma vez o time recuado, sem um meia de criação, com 3 volantes e Diego Macedo improvisado no meio campo. Uma palavra resumiu o futebol do Bahia: Apatia.

Vestido com o uniforme amarelo celebrando a ‘Independência Tricolor’, o time se arrastava em campo no primeiro tempo e via o Coritiba tentar atacar, mesmo de que forma desorganizada, criaram chances de gols. E até tiverem um pênalti marcado pelo árbitro, mas o bandeirinha corrigiu e acionou o juizão alegando que a falta foi fora da área, que acertadamente voltou atrás.

No segundo tempo pensei que as coisas iriam mudar. Mas Kleina me inventa de tirar Fahel e colocar Guilherme Santos de médio esquerda, e sacou Roniery que já tinha recebido a chapa amarela e colocou Henrique. O time continuou apático, criando pouco e sofrendo com os contra-ataques do Coritiba. Lucas Fonseca, ÚNICO que merece receber elogios, salvou uma bola em cima da linha. O zagueirão fez uma partidaça, não perdeu uma bola.

O Bahia só foi acordar após os 30 minutos do segundo tempo, com a entrada de Rafinha que deu mais velocidade ao time, e tiverem chances de sair com triunfo. Kieza tentou de todas as formas deixar o dele, mas o goleiro estava bem na partida. Léo Gago também tentou em dois chutes do meio da rua, mas Vanderlei inspirado praticou duas belas defesas.

O Esquadrão demorou para acordar na partida, não conseguiu tirar o zero do placar, e mais uma vez “AMARELOU” dentro de casa, e contra outro time que briga contra o rebaixamento. Parece até que o uniforme já dizia como seria o tricolor no jogo.

E por falar em amarelo, haja cartão amarelo. Roniery, Kieza, Henrique, Pará levaram cartão na partida. Rhayner e Uellinton também foram advertidos por reclamação, mesmo os dois estando no banco de reservas, fato inusitado. Vale lembrar que Kieza, Uellinton, Henrique e Rhayner estavam pendurados e não jogam na próxima rodada. Seria uma estratégia para não enfrentar o líder?

Qual o problema do Bahia? Técnico ou técnica? Acho que são os dois. O time é fraco, não temos um camisa 10 de qualidade, e o que poderia fazer a função (Emanuel), Kleina deixou no banco. Mas não temos tempos para lamentações, pois quinta-feira tem uma “pedreira”. Nada menos que o Cruzeiro lá no Mineirão. Resta rezar e esperar por um milagre.

Fellipe Costa

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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