Baianas vibram com vendas de acarajé a gringos

Cerca de seis horas antes de a bola rolar na Arena Fonte Nova, um time de baianas começa uma maratona nas cozinhas. Preparam dezenas de quilos da massa à base de feijão fradinho, separam os camarões e os demais ingredientes a serem transportados para o estádio. 

O local onde trabalham no Mundial é mais é mais escondido do que aquele em que estiveram durante a Copa das Confederações, mas o cheiro do azeite de dendê e dos temperos vai longe. Se os atletas seguem rigorosas dietas e passam longe das calorias das frituras baianas, os torcedores estrangeiros cada vez mais estão se arriscando com os picantes sabores de Salvador. 

Presidente da Associação das Baianas de Acarajé e Mingau (Abam), Rita Santos é a principal responsável para que o grupo que trabalha na Fonte Nova nesta Copa tivesse o direito de exercer a função no local após a reforma de adequação ao padrão Fifa. Tradição em Salvador, a venda de acarajés no estádio ganhou tons polêmicos quando as baianas não foram incluídas entre os contemplados com pontos de venda para a Copa das Confederações.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário