Do lixão ao ninho do urubu! LepoLepo. Ney 1×1 Bahiaço

Era o reencontro do Tricolor contra o pobre do Ney Franco, que saiu do burronegro baiano sem conseguir vencer um único BAvice para treinar o time carioca. E, assim como no último encontro, ficou no “quase”.

Mesmo jogando com time misto (9 desfalques) o resultado foi um dos mais injustos do Brasileirão, até agora. O 1×1 no placar nem de longe consegue explicar a superioridade do Bahia sobre os donos da casa. Foi um massacre! Só de chutes a gols foram mais de 23 dos baianos contra os meros 3 dos cariocas. Mas em um desses 3 saiu a “miséra” do gol dos caras.

Depois de disso só deu Bahia. A posse de bola chegou a ter números Barcelonescos. Em um determinado momento era de 68% Tricolor contra 32% (e não 42% como afirmou o site do GloboEsporte) para os flamenguistas.

Maxi perdeu umas 3 chances que eu, mesmo longe da forma ideal, não perderia no Baba dos Amigos, nos Pernambués. Em um deles, o desespero da zaga do “time queridinho da Globo” era tanto, que bateram cabeça e o argentino passou no meio de uns 5 zagueiros, mas atrasou a bola pra carniça do Filipe.

Pausa para uma pergunta: pra que diabos 3 volantes, Marquinho Santos? E pior, pra que Helder? Ele tava tão bem no banco…

Mas no segundo, com as alterações, o time ficou mais rápido e mais ofensivo. E só dava Bahia! O problema é que a bola teimou em entrar no tempo normal.

Ney Franco já comemorava o primeiro triunfo sobre o seu carrasco nos últimos 3 anos, voltou a brilhar a Estrela do Bahia. Aliás, estrela porra nenhuma. A raça e a técnica do Tricolor foram recompensada por um golaço de Talisca. Numa falta duvidosa, sobre Henrique, todas as esperanças da Nação Tricolor penduraram-se nas chuteiras do camisa 94. Titi empurra a barreira que atrapalhava e a bola morreu no fundo das redes do antipático ex-burronegro baiano, Filipe. Mais um gol depois dos 45 minutos. Mais uma vez sobre Ney Franco não consegue vencer o Tricolor de Aço!

Aí a galera começou a cantar LEPO LEPO pra Ney Franco, que ao final da partida assumiu:

“- Incomoda e faz parte. É impressionante que no último jogo com o Vitória estávamos ganhando e sofremos o gol aos 46 do segundo tempo. Agora, repetiu a história em um jogo que estávamos doido para terminar e computar os três pontos. É uma escrita que está acontecendo, mas não posso desistir do meu trabalho.”

Bora Baêa Minha Porra! Mais uma vez feliz pelo ponto importante conquistado, porém, mais uma vez chateado por perder dois pontos contra um adversário fraco. É o segundo, em sequência, e poderíamos estar bem melhor na classificação, mesmo com um jogo a menos. Mas tudo bem. Foi jogo fora, com time misto e contra um time que se defende como “time pequeno”(que é) conforme afirmou o Léo Moura. Então, vamos comemorar essa porra e deixar os cariocas chorarem a “falta que não foi” e o “empurrãozinho de Titi”. Afinal, quando erram contra a gente, ninguém da imprensa sulista fica triste… Alô, torcida do Flamengo (em especial para os nordestinos que acham bonito comemorar título carioca), AQUELE ABRAÇO!

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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