Franciel: “O Vitória não pode ser refém de radialista”

No árido e sábio sertão, aprende-se logo cedo que de cavalo dado não se deve olhar os dentes . Mutatis mutandis (recebam um latinismo na torácica), o mesmo vale para caronas, especialmente nesta província lambuzada de dendê e de exclusão, onde se tem o taxi mais caro das grandes capitais concomitantemente com o pior sistema de transporte público dos 29 continentes. 

Diante desta brutal e inexoravelmente opressora situação, não me restou alternativa senão aquiescer quando entrei no carro e percebi que todos estavam ouvindo os impropérios e as impropriedades comuns nas resenhas esportivas da vida.

Nem pensei em relutar até porque, para quem havia acabado de testemunhar Rodrigo Defendi (sobrenome não é destino) em campo por 90 minutos, um tantinho assim mais de sofrimento poderia ser perfeitamente suportável. (Continua aqui)

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