Pela 176ª vez, brocamos o BAvice. Bahia 2×0.

Domingo de sol na Terra da Felicidade e no Estádio de Copa do Mundo, um clássico de muita rivalidade. Claro que a idiotice da imprensa sem jabá iria imperar. E foi assim.

Nas resenhas de bába sempre falei algo notório, porém imperceptível para os simpatizantes do outro lado. O time derrotado de hoje, foi facilitado pelos grupos. Só pegou galinha morta, quando pegou o América/RN e o Ceará tomou saraivada e nos dois Bavis, vieram de 4 (pontos) pro Tricolor. Não que o Bahia tenha feito sua melhor partida do ano pra vencer o rival, longe disso. Jogou o suficiente pra brocar, mas muito aquém do que jogou contra o Galícia, por exemplo. Claro que não foi o adversário mais difícil, também. O Conquista encardiu muito mais as partidas que o rival. Mas isso eles nunca aceitariam. Então, que aceitem os números, afinal, como disse o grande Victor Hugo, ser bom é fácil, o difícil é ser justo.

De um lado, um time jogando no 4-3-3 e do outro, o idiota da Rede Bahia definiu o Tricolor como 4-6-0. Talvez ele nunca tenha visto Talisca, Lincoln e Rhayner jogando nos últimos jogos, e por isso, não saiba que os três jogam como atacantes. Bem, isso pouco importa. O Bahia entrou com o seu 4-3-3 e fez o que tinha de fazer. Ganhou os 3 pontos, com 2 gols. Assim, o Tricolor de Aço venceu o 176º Bavice, dos 465 disputados, aumentando a distância para de triunfos para o rival, para apenas 33 clássicos.

Quando todos esperavam Talisca (9) ser “O Cara” da partida, Lincoln, o camisa 99, é que foi o nome do jogo. Talisca cobrou 2 escanteios seguidos, errados, no 1º pau e baixo. A zaga afastou com facilidade. Lincoln pegou a bola, cruzou pra Rhayner no 2º pau, que contou com a pixotada da zaga canabravense e abriu o placar. Bahia 1×0.

Atrás do placar logo no início, o time adversário foi pra cima e quase empata com a carniça do lateral-esquerdo deles, ex-Bahia. Na volta, uma jogada de vídeo-game com 3 Tricolores, deu números finais a partida. O estreante Diego (enfim, um camisa 2) tabela com Pitonni, vai na linha de fundo e cruza pra o 99 estufar a rede novamente. O jogo permaneceu aberto e Lomba só foi citado no finzinho do primeiro tempo, com uma pancada aos 44 minutos.

Início da segunda etapa e o Tricolor vai a frente num contra-ataque rápido e Talisca salva os Vicentinos da goleada. De cara com o goleiro adversário o “loirinho” do Bahia chutou em cima do camisa 1 dos caras.

O Bahia perdeu Rhayner e com ele a velocidade. Depois, morto em campo, Lincoln saiu pra ser aplaudido. Aí foi só segurar o resultado e cozinhar o verdadeiro “peixe pequeno” da Bahia, em “banho-Maria”.

Bora Baêa Minha Porra! Brocar o maior vencedor de Vices Campeonatos Baianos, dos últimos 83 anos, é obrigação! Porém, o triunfo não pode esconder algumas falhas. A dependência da velocidade de Rhayner ficou evidente. Jogamos bem por um tempo, mas jogar em contra-ataque, sem velocidade, é complicado. Talisca jogou bem mas podia ter matado a partida logo no início. O preciosismo em alguns lances é desnecessário e poderia ter sido capital.

Como é bom ver meu time voltar a jogar com os 2 laterais, com jogadores que vão à frente e acertam cruzamentos e jogadas. Ah, e claro, a Torcida cantar a chatíssima Lepo Lepo, foi sacanagem… 

Mas porque será que usei tantos números num jogo de 2 a 2 e muitos gols perdidos? Em homenagem ao ilustre colega de Blog, que numa tentativa hercúlea de fazer seu time superior ao Bahia, esmagou uma história de 114, compilando-a em apenas 20, pra tentar explicar como um time com 44 títulos em 83 anos, é inferior a outro com mais de um século de existência e apenas 26 títulos baianos conquistados.

Enfim,como lembrou minha amiga Gabby Lopes, no jogo do Bi Campeão Brasileiro, contra o Tetra Vice do Brasil (A, b, c e Copa do Brasil), melhor para o time das 2 estrelas…

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Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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