Willian fala sobre os novos critérios nas contratações

O Bahia se apresentou hoje pela manha visando iniciar a preparação para a estréia da Copa do Nordeste estreando contra o ASA no dia 19. O grupo não traz novidades importantes, além do anúncio das contratações de quatro novos jogadores bem ao estilo meia-boca, promessas e desconhecido em uma política que reflete bem as precárias condições financeiras do clube e como na gestão passada, não contrata, apenas aceita jogadores oferecidos pelos negociantes do ramo.

Após a apresentação no Fazendão, o diretor de futebol do clube, William Machado, falou sobre a nova gestão ao site iBahia e entre as informações, traz a afirmação que Bahia pretende lucrar com possíveis negociações dos novos atletas. Veja

“Todos os atletas assinaram contrato por um ano, com a opção de compra, ou no caso de uma negociação futura, o Bahia como vitrine, receberá uma participação no lucro, coisa que não acontecia antigamente. O Bahia era utilizado como uma vitrine, mas não lucrava nada. Hoje nós exigimos que todos os contratos tenham isso, inclusive um jogador que estava acertando não veio para o Bahia porque o clube que estava emprestando entendeu que não tinha interesse em ter essa cláusula, e a gente também entendeu que não era interessante um jogador vir, se destacar, como no caso mais recente do Fernandão, e o Bahia não conseguiu nenhuma vantagem a mais que não fosse a participação dele em campo”, explicou William.

Além do meia Branquinho, do zagueiro Anderson Conceição, do lateral Galhardo e do atacante Rhayner, a direção anunciou as incorporações de Hugo, Diego Felipe, Jonathan Reis e Serjão. Ainda sem as chamadas contratações de impacto, William explicou que o clube possui critérios na hora de buscar novos profissionais.

“Nós temos alguns critérios. Primeiro, o Bahia pode pagar? Isso é premissa para qualquer, empresa que vai contratar um profissional. O Bahia, assim como alguns clubes do futebol no Brasil, mas não todos, hoje parte disso. Temos um orçamento e respeitamos isso. Depois a gente ver no mercado quem a gente pode trazer. Nós buscamos, pesquisamos sobre o comportamento fora de campo, profissionalismo, apesar de saber que você não consegue segurar todo mundo, mas com conversa, com um regulamento forte, e principalmente, um papo no dia a dia, você consegue que os atletas se comprometam, mas o clube também precisa dar condições”, explicou o cartola.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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