Na moral, Cristóvão erra porque gosta…

Eu queria começar o texto fazendo um apelo ao site GloboEsporte.com: gente, pelo amor de Deus, façam outra enquete pra escolher o melhor técnico do Brasileirão, URGENTE!

Desde que essa maldita enquete, Cristóvão Borges, o eleito, só vem “aprontando” no elenco Tricolor. Só pra se ter uma noção das Aventuras de Cristóvão, vamos analisar a formação tática inicial do time nos últimos jogos, desde o triunfo sobre o Flamengo. 4-4-2, 4-4-2, 4-5-1, 4-5-1, 4-4-2, 4-3-3, 5-3-2, 4-3-3, 4-4-2. A formação tática seria o de menos, caso o time todo jogasse bola. Mas não é bem assim.

O Bahia conseguiu disputar 27 pontos e ganhar apenas 5. Uma média de time rebaixado. O público no estádio, refletiu o momento do time. Pouco mais de 8000 pessoas, ao todo. 6000 pagantes. Pífio em relação a média do Tricolor. Pra piorar briga de Torcidas por espaço pra botar faixa. Mas pra que diabo a Arena resolver mexer no local das Torcidas? Ficar perto da Bamor tornou-se insuportável. Batuque em cima, batuque do lado, a gente fica surdo e não entende porra nenhuma do que eles cantam e tocam… foi feia a coisa…

E em campo… bem…

O Bahia entra em campo sem o melhor jogador do time nos últimos dois jogos, que para a tristeza da Nação, vem sendo o corredor Willian Barbio. Em seu lugar, Talisca. MadSon foi pro banco e acabou não sendo vaiado hoje. Um avanço. Feijão no lugar de Fahel (?) e Fabrício Lusa, volante que depois virou lateral direito.

Começa o jogo e o Bahia não entra em campo. O Criciúma jogava sozinho e achou o gol. Numa falta idiota (pra mim nem foi falta), de Talisca, surge o gol do Criciuma. Cobrança quase-perfeita do lateral catarinense a bola acerta a trave e volta no Pé-de-Feijão. Gol contra, sofrido, ainda mais por ter sido do garoto que jogou bem.

O Bahia, no estilo arame liso, cercava mas não furava. A bola ia de um lado pro outro e chutes só de fora da área para bem longe do gol. E mais uma vez a gente rezava pra acabar o primeiro tempo e Cristóvão corrigir a merda que fez, ao botar Talisca quando deveria entrar com Barbio. Mas a bola não esperou. Fernandão, uma merda em campo e só fazia cair, ligou o contra-ataque. Morais (lembram desse puto) puxa vai a frente, cai, rola, levanta e dá um toque de classe (como há muito tempo eu não via) deixa o fdp do companheiro dele de frente com Lomba. 2×0. E tome vaias. Sem MadSon, Talisca foi tirado pra Cristo. E merecido. Não fez nada em campo que prestasse. Ainda teve a petulância de tentar cobrar uma falta na intermediária e acertou a barreira.

Segundo Tempo e a lógica voltou a reinar em campo. Sem Talisca, Barbio entrou em campo. Como não podia fazer apenas o lógico, Angulo sai, e Lusa vai fechar a lateral e Obina vai pra frente. Aí aqueles números bonitnhos das táticas perderam o sentido. Seria um 4-2-4 misturado com 4-3-3, com Walyson e Barbio complicando tudo. Mas no fringir dos ovos, a coisa só podia melhorar. E foi bem isso. Fernandão, que tava horrível, sofre pênalto e converte. Obina, que errou quase todas as bolas que tocou, sobe e empata. O time, finalmente, voltava a marcar e pontuar. 

Bora Baêa Minha Porra! Não foi um bom jogo. Cristóvão entrou com o time errado, mexeu no time de forma correta e conseguiu o empate. Um péssimo resultado, porém evitou a derrota humilhante. Porque, na moral, perder em casa pro Criciúma, é coisa de time pequeno… Num jogo em que, quem joga bem faz gol contra, e dois que erraram tudo, só acertaram o gol, um cada, é até estranho de comentar. Cristóvão se preocupava mais em olha a bunda da bandeirinha do que com o time. Schmidt, papá, sentou agora no trono mas não tem tempo a perder. Vamos contratar, viu pai?

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário