O Inacreditável Futebol Clube

Ontem foi um daqueles jogo em que a gente pode acreditar, piamente, que Deus existe. E esta do nosso lado (ainda bem). E olhe que tinha tudo para ser um jogo tranquilo. O Vitória, apesar dos três jogos sem ganhar, era o favorito. Jogava em casa, ao lado de sua torcida. Mas não aconteceu como a torcida esperava: a Portuguesa partiu para cima e jogava como se estivesse em casa. Perdendo gols e mais gols. E olhe que ainda contava com com a ajuda de nossos jogadores, que não acertavam passes de meio metro.

Nada dava certo para o rubro-negro no primeiro tempo. A bola não passava da meiúca da Portuguesa e quando voltava era um Deus nos acuda. Edson Magal e PRINCIPALMENTE Wilson estavam se virando para dar conta de tudo que Victor Ramos, Gabriel Paulista e Michel erravam. E olhe que eles erraram, viu.

A Portuguesa perdeu pelo menos umas quatro chances CLARAS de gol, apenas no primeiro tempo.

Antes do intervalo a torcida já havia perdido a paciência com o time, principalmente com o lateral direito Daniel Borges, que realmente não estava em uma tarde inspirada, mas era só mais um a errar e Renato Cajá. O primeiro saiu ainda no primeiro tempo, para dar lugar a Leilson, o segundo, no intervalo, entrando Camacho (outro que ainda não disse para que veio) em seu lugar.

A segunda etapa começou com o rubro-negro mais ligado no jogo, mas como já disse lá em cima, além da Portuguesa, tínhamos que nos preocupar com nossos jogadores. E não deu outra: Victor Ramos, talvez inspirado em  David Bráz, atrasou a bola no pés do adversário deixando toda a defesa desguarnecida. Gabriel e Wilson até tentaram, mas a bola entrou.

Se a coisa estava feia, tomou ares de desespero. O rubro-negro partiu para cima, na base da vontade, mas nada produzia. E a bola voltava, sempre com mais perigo. Até que a bola sobrou para Maxxi Biancucchi, que cruzou na área, a zaga não afastou e Tarracha empatou. Alívio no Barradão.

Aí o nervosismo mudou de lado. E o  sobrenatural também. Bate rebate na área e a bola sobra limpa, sem goleiro, zagueiro, nada entre Escudero e o gol. E o cara isola por cima. Aí já tinha batido o desespero. Vitória partiu para cima, na raça, mas sem nenhuma tática. Até que a zaga paulista faz uma falta na entrada da área. Fábrício, que havia entrado no lugar de Edson Magal, cobra. A bola, sem direção, bate nas costas de um jogador da barreira e entra. Resultado: virada  e três pontos a mais na tabela.

Aí foi só administrar e comemorar(?) o resultado. Voltamos a colar no G4, vamos jogar em casa novamente e o melhor: a sorte voltou a nos acompanhar. Que venha o Fluzão, com Fred e Luxemburgo.

SRN.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário