Começo esta minha participação aqui neste blog afirmando sem pestanejar. Ganharemos mais uma e manteremos a hegemonia e freguesia na Fonte Nossa Arena 51 e, consequentemente, em todas os campos de baba desta cidade, visto que o Barradão e o Roberto Santos já são nossos há muito tempo.
Do lado de cá ( o rubro-negro, o lado mais bonito do estado) posso dizer que as expectativas são as melhores. Com as recentes goleadas humilhantes que impusemos ao nosso ex-rival e vice (sim, vice!), nossa auto-estima está a toda e este jogo de hoje servirá para confirmarmos quem manda atualmente nesta rivalidade amplamente dominada por nós nos últimos muitos anos. E aí eu posso dizer que a vitória, sem dúvidas, será nossa.
Nosso time está bem encaixado, sendo o nosso ataque (ou contra-ataque) a nossa principal arma. Maxi, Cajá e Escudero, apoiados por Cáceres e tendo à frente nosso goleador dos Ba-Vis mais recentes, Dinei, formam, sem sombra de dúvidas, a melhor parte do nosso time.
Do meio pra trás nosso time não tem o mesmo brilho da metade mais avançada, mas pra ganhar mais um Ba-Vi dá pro gasto. Nossos zagueiros se superam na vontade e Nino se transforma numa boa válvula de escape, o que não podemos dizer do reserva Tarracha.
Do lado de lá, o lado desesperado e ressabiado do estado, situado à beira da estrada de Dias D’Avila, todos os expedientes serão usados pra tentar vencer esta peleja.
Um deles, e mais absurdo entre todos os absurdos, sem dúvidas, foi o proposto pelo Maurício Guimarães (Sim, Guimarães!). Propor aos jogadores, torcida e aos famintos tricolores (inclusive os do sub-17) comedores de grama a chamar o nosso Maxi de primo de Messi tentando tirar sua concentração é uma mostra do tamanho do desespero deles.
Mas como o futebol também é feito do imponderável, do inesperado e do incompreensível, é bom o elenco rubro-negro colocar as barbas de molho e ir a campo na Arena 51 com a mesma vontade de atropelar demonstrada nos últimos clássicos.
Se assim for, sem chances pro Esporte Clube Dias D’Avila. Três pontos na nossa conta, liderança, quem sabe, alcançada, e mais fogo na fogueira da crise intervencionista.
E tenho dito!
Arthur Reis