Um mês sem tomar coca-cola

Perdia a aposta para o meu filho. Terei que ficar um mês sem beber coca-cola. Muito pior seria ficar sem ver uma reação da torcida tricolor ao status-quo que se instalou no Bahia. Estou aguardando ainda mais ações das torcidas organizadas do Bahia e veias oposicionistas para deflagrar a abertura do clube para o povo da Bahia e impor uma nova filosofia de trabalho.

Para mim com um pouco de experiência que tenho fica claro que o problema nasce da estrutura que o Bahia criou, hoje apodrecida em muitos aspectos, menos na paixão que temos por esse clube. A filosofia de trabalho que deu frutos iniciais mostrou-se parcialmente eficaz e logo desmoronou com a falta de algo muito estruturante em qualquer grupo: a crítica.

Um clube grande como o Bahia não pode ser gerido com mão de ferro, assim como assistimos em épocas anteriores. É preciso vitalizá-lo com uma boa dose de debates dentro da instituição a fim de revitalizar e rearrumar os rumos do clube. A turma que faz oposição no Bahia ficou infelizmente sem esse espaço vital para a instituição.

É muito fácil, porém, criticar a oposição quando ela nem é deixada funcional como corpo de uma estrutura política maior. A imprensa precisa entender que mesmo os meios de comunicação precisam sofrer um contra-ponto, marcos regulatória e controle social. Seria desnecessário provar como uma instituição sobreviverei sem essas crises, como ora vivida no Bahia, com formas legítimas de absorver o melhor de todos os grupos que pensam e amam esse clube.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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