E aí?! Sou Bahia, prazer!

  

Oi, tudo bem?! Eu sou o E.C.Bahia, e vocês conhecem meu cartão profissional: sou 44 vezes campeão baiano, bicampeão brasileiro e tantas vezes campeão do norte e nordeste do Brasil. Sou conhecido também por ser o clube baiano mais admirado e respeitado do Brasil, com uma torcida de milhões espalhados na Bahia e fora da Bahia. Fui o 1ª clube a disputar uma Libertadores, 1º a ganhar uma tríplice coroa e sou o atual campeão baiano. Fui o 1º campeão brasileiro e minha torcida é de ouro. 

Esse cartão de apresentação se faz necessário diante de um regulamento que o Bahia não fez, que o tricolor não pediu, solicitou ou exigiu, o Bahia não corrompeu ninguém por esse regulamento. Simplesmente, o Bahia chegou junto com seus co-irmãos baianos no início do campeonato nas mesmas condições de todas as outras equipes do campeonato. Portanto, vamos deixar esse discurso anti-Bahia, de colocar o Bahia como um protagonista de um regulamento que ele não criou. O Bahia está na final porque os outros adorariam estar na mesma posição do tricolor, finalista do campeonato baiano, e a um triunfo e um empate de se sagrar Bicampeão.

O Bahia vem crescendo, obrigado a reformular seu elenco no meio de dois campeonatos em suas laterais, meio de campo, praticamente todo o time. Houve um erro de avaliação sobre o time que terminou o nacional ano passado, e isto ficou muito evidente durante o brasileirão e a diretoria dormiu no ponto. O tricolor demorou a substituir peças defeituosas que apenas prometiam quando chegaram ao Fazendão, não fizeram nem a metade do que prometiam. Como descrever a passagem de Michael Jackcson agora? Como explicar a contratação de Obina tão aquém de sua melhor forma senão como erros de apreciação? A contratação de Obina e a de Zé Roberto, que chegaram sem condições de jogo, foram erros.

Todavia, o Bahia chegou a mais uma final. Zé Roberto parece ter recuperado a confiança, Obina está chegando perto da melhor forma física, Talisca está mais seguro e os laterais do Bahia estão ganhando a confiança do treinador e da torcida. O grupo se fortaleceu com Fernandão e encontrou uma forma de jogar que é a mesma de outras vezes em que o tricolor chegou bem em torneios de 13 anos atrás para cá. Em 2001 e 2002, fomos campeões com 3 volantes, 1994 idem,  na ascensão em 2010 também jogamos fechados e em 2012 fomos campeões com Falcão com uma disposição defensiva nas finais. Assim, não ficaria admirado com o Bicampeonato, ficaria triste com o choro dos rivais.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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