Troféu “jegue do ano”

                                          

O que os outros clubes nordestinos tem que o Bahia não tem? Essa é uma pergunta que está se passando pela cabeça do torcedor tricolor. A revolta da torcida quanto as colocações sofríveis no Nordestão e no atual campeonato baiano, com uma pontuação reprovável, faz a diretoria do Bahia ser refém de seus próprios erros. Explico. Ela continuará tentando acertar, contudo cairá nas suas próprias limitações já visíveis. Saulo, artista baiano, sintetizou o sentimento da nação: “A direitoria do Bahia é estranha e duvidosa”. Certíssimo Saulo!

Mas, então, qual seria a solução para o Bahia? Se o Bahia tivesse alternância de poder, fosse uma democracia moderna, teria trocado todos os seus executivos e o diretor geral dessa administração caótica atual. Ainda vou mais longe: não adiantaria trocar seis por meia dúzia. Desde o departamento médico ao diretor de futebol, do presidente aos seus conselheiros, o Bahia carece de uma mudança de cultura administrativa. A última “mudança” no Bahia foi a volta do Sr. Paulo Virgílio Maracará Pereira que voltou a fazer parte da base de apoio dessa administração que alcançou o ápice de ineficiência com desmoralizante goleada na inauguração da Fonte. A ineficiência do tricolor está em todos os departamentos, passando pelo markenting, médico, jurídico e principalmente o mais sensível, o departamento de futebol. 

O Bahia consegue repetir os mesmos erros que aconteciam a 10 anos atrás num clube de futebol. A falta de envolvimento entre clube e administração é só o efeito mais perverso das más administrações. Imaginem os senhores desgostosos com o produto que costumam comprar, ele já não oferece os mínimos requezitos de confiabilidade que outrora apresentava, não lhe dá qualquer garantia, a propaganda não tem o que apresentar como produto e sua loja não consegue repor os produtos estragados. É certo que é uma comparação grosseira com o produto humano que o Bahia trabalha, mas certamente serve de parâmetro para refletirmos o grau de ineficiência de um gerenciamento.

Cadê Ávine? Como Souza pode ter mais poder que o próprio técnico? Como no elenco do tricolor não tem jogadores velozes, somente jogadores pesados? O Bahia é um time hoje pesado, lento, suas peças de meio de campo e ataque parecem mais com o ataque do Íbis-PE! Que saudade das arrancadas de Bobô e Zé Carlos! Desculpas a diretoria possui aos montes, mas como puderam ver deficiência técnica em Vânder? Como podem trazer jogadores lentos e fora de forma a exaustão e não valorizarem jogadores como o lateral Mansur, atual lateral do Vitória, ex-tricolor?

O único jogador veloz do Bahia era Gabriel!!! Quem pensa que Zé Roberto é uma solução merece o título de “jegue do ano”. Zé Roberto não consegue mais nem enxergar a bola direito. A bola passa e ele parece brigar com o defensor para ver se ocorre um milagre e a bola sozinha dribla o adversário. Deu vontade de dormir nos últimos jogos do Bahia. Simplesmente desliguei a televisão, não quis mais me sentir ofendido. A diretoria do Bahia é duvidosa desde transações que maculam a administração à moça do mingau. Só um milagre!

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário