Ressaca pós BA X VI.

Antes de mais nada: Dalmão, sem sacanagem, ainda estou na viagem: você fez algum curso com Mãe Dinah? Ou é filho de santo de Pai Ambrósio? 

PQP. Você cantou a pedra. A Arena agora é rubro-negra. 

Depois de rebatizar a “casa” tricolor, com méritos (podem vir, torcedores de Itinga, hoje vocês podem ficar à vontade e largar o verbo. Só acho, na minha modesta opinião, que será perda de tempo: melhor desabafar contra sua diretoria, que causou tamanha vergonha) e sobras, o Vitória viajou para o Pantanal e vai enfrentar amanhã o time do Mixto. 

Para esta partida, não vai contar com o seu principal armador, Renato Cajá, que cumpri a primeira das duas partidas de suspensão, depois do fatídico duelo com o Ceará, pela Copa do Nordeste, quando resolveu dar uma “dedada” no juiz da partida (ele merecia uma paulada, mas deixa para lá). 

Para seu lugar, Caio Júnior está na dúvida entre Vander e Marquinhos, com Cáceres correndo por fora. Acho que deveria optar pelo último, até porquê ele mesmo, resolveu mudar a posição do gringo, já que este fora contratado como volante e hoje, no decorrer dos jogos, quando entre, sempre é no lugar de Cajá. Vamos manter a coerência, Caio… 

Quanto ao resto do time, Caio deve manter o mesmo que botou o futuro time de Dias D’Ávila no bolso:

Deola: apesar de não ter sido muito exigido, foi fundamental, ao tirar de ponta de dedos, um chute a queima roupa, quando o jogo ainda estava 0 X 0);


Nino: voltou a ser a válvula de escape rubro-negra; 

Gabriel Paulista: hoje, infelizmente, é o ponto destoante do time, muito afoito. Ficou vislumbrado com o quase contrato com o Vasco da Gama;

Victor Ramos: ainda não está no melhor de sua forma, mas já deu para ver que a zaga melhorou com sua chegada. Talvez se estivesse aqui desde o início do ano, poderíamos ir mais longe na Copa do Nordeste;

Mansur: depois de ser tão contestado, resolveu jogar, e logo contra o time que o revelou (e o sacaneou). Claro que contou com a ajuda da “Avenida Neto”, mas isso não é problema nosso;

Michel: este eu tenho que dar a mão a palmatória: rezei pelo seu empréstimo ao Ceará. Deu a volta por cima. Jogando na sua posição é “outro” Michel;

Luis Alberto: não conhecia o futebol deste, mas vou dar uma cornetada: é o ponto de equilíbrio do meio de campo. Joga com a cabeça erguida, não dá chutão, se antecipa às jogadas adversárias e ainda surge como homem surpresa, fazendo gol. Para que volante melhor?; 

Escudero: ainda não fez um partidão, mas é um jogador muito lúcido. Ainda vai deslanchar;

Maxxi Bianccuchi: chegou com a alcunha de “o primo de Messi” e precedido de meia dúzia de partidas pelo Flamengo, hoje é o cara que dá vida ao ataque do Vitória. Realmente, ele não é Messi, aliás, não chega perto, mas dentro da realidade rubro-negra, vai se tornando uma excelente contratação; 

Dinei: a reserva fez bem a ele. Voltou mais solto. Não guardou o dele, mas também jogou muito. Não é meu atacante para o brasileiro, mas pode ser um excelente reserva.

E vamos para a lanchonete. Espero dar a mesma sorte (será que foi sorte mesmo?) que demos no bar da Arena no domingo, como disse aqui: uma dose de 51 para abrir o apetite, sardinha no almoço e um chocolate de sobremesa.


Para que melhor?????

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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