E a “caxirola” quase venceu o SAR X VI.

Passei o dia no trabalho e de vez em quando entrava no site. Viajei na quantidade de textos e comentários sobre o incidente entre a torcida do rival e instrumento musical que iria (ou irá, depende apenas do aval da FIFA) virar febre durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.

Muito se falou sobre este incidente e pouco se tratou do que realmente interessava: futebol. O Vitória deu mais uma sapecada nas virgens da Arena 51 (ou 21). Isso que interessa. O rubro-negro nem fez um jogo sensacional (nem precisava), jogou para pirão, botou o time da região metropolitana no bolso e ganhou mais uma. E só.

E não me venham com pênalti não marcado, que Alessandro Matos isso e aquilo. Hoje o Vitória não é primeiro do grupo porquê Marielson deixou de marcar DOIS penâltis contra o Juazeiro, no Barradão. Houve reclamação? Claro. Se anulou o resultado? Não. E nem vou falar no gol de mão feito por Tite.

Ontem mais uma vez o Vitória mereceu o resultado. Se não convence, pelo menos vence. E como dizem os mais velhos, o que vale é o resultado.

Sei que jogar o baiano não é parâmetro para o brasileiro. Espero e creio em Deus que Alex e Raimundo Queiroz enxerguem que precisamos de mais um zagueiro (apesar de Gabriel ter jogado muito ontem), laterais (Marcos vai dar trabalho para voltar e ainda não vi Tarracha jogar, logo continuo com receio na esquerda) e um homem gol (Dinei também jogou bem ontem, mas ainda não é o atacante dos meus sonhos).

Também não sou muito chegado em Caio Júnior. Ele me lembra um tal de um PCC, com suas invenções, mas não posso contestar os números do cara: são 12 vitórias, 1 empate e  5 derrotas no ano, 37 gols marcados e 20 sofridos e aproveitamento de 68,5%, o que se não é uma unanimidade, também não é o fim do mundo.

Tomara que o time mantenha o foco. Não tem nada ganho, até porque agora vamos enfrentar o melhor time do campeonato (graças a Marielson, mas …), time este que já mostrou que pode ser batido, já que foi a única vitória da virgem no campeonato, virgem esta que nós goleamos.

Para encerrar, segue o depoimento do jogador Mansur, autor do segundo gol rubro-negro, depois do belo passe de Maxxi, por entre as pernas de Fahel:

 “Eu não fui revelado pelo Bahia, fui revelado pelo Vitória! E esse gol que fiz contra o time onde eu fui humilhado foi presente de Deus, porquê ele é perfeito”.

Saudações rubro-negras.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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