O fenômeno de crescimento do Bahia atual

Hoje, é um excelente dia para fazermos mudanças. O efeito simbólico de um alinhamento planetário com o centro da nossa galáxia é algo que não se vê todo dia. Muitas das explicações astronômicas sobre esses fenômenos não dizem tudo, o que não quer dizer que não possamos especular sobre tais níveis de influência simbólica em nossas almas. 

Eu, por exemplo, guardo um significado especial para o dia de hoje. Meu filho mais novo nasceu no dia 21, o mais velho no dia 12 e eu também nasci no dia 12. Essa coincidência e sua interpretação estão longe de significar o fim do mundo para mim, mas o potencial significado dessa coincidência na minha vida e a dos meus filhos, jovens tricolores, é fundamental. O que isso tem a ver com o Bahia? 

O Bahia é um clube a cada dia mais pujante nessa nova era que definitivamente entramos hoje, solstício de verão. O tricolor em menos de 3 anos, de 2010 para cá, se transformou demasiadamente, voltando a incomodar e a colocar mais um título baiano no bolso, voltando também a elite do futebol brasileiro. São três anos que o tricolor conseguiu permanecer na série “A”, e isso não é fácil para um clube fora do eixo sul-sudeste. 

O Bahia além de títulos e exposição de sua marca nas melhores vitrines, bate recordes de vendas de produtos em suas lojas, cresce significamente nas vendas de tevê por assinatura para o torcedor acompanhar seu time, como também o tricolor bate todos os recordes de venda na “timemania”. Sem falar que o Esquadrão conseguiu manter o nível de torcedores no estádio sempre em alta. 

Sem dúvida, o tricolor como fenômeno de público é algo avassalador, o que motivou o cineasta Márcio Cavalcante a fazer um filme sobre o tricolor. Como imagem e paixão não tem nada que supere a torcida tricolor em alegria, num cenário que aponta para o Bahia a se igualar a outros clubes atualmente com poder de barganha em sua fatia de contratos com a televisão. 

O Bahia lidera também todas as pesquisas de público publicadas nos últimos anos. O tricolor só cresce! Inimaginável seria pensar que um clube com tamanho de apelo possa decrescer em número de torcedores! O tricolor por todos os lados que olhamos exibe sua grandeza. Porém, tem um momento que ficamos triste e que atrasa a velocidade com que o clube se agiganta: a falta de abertura política. 

É nesse nível de políticas modestas de democratizar o público, ou melhor, a nulidade de ações da diretoria do Bahia nesse sentido, é que ficamos a nos incomodar com um fenômenos que é brasileiro, a democracia, e sua propagação para todo o nordeste. Não pode o Bahia ficar para trás nessa engenharia de abrir espaço para novas ideias e pessoas dinâmicas. O Bahia nunca foi pequeno! Hoje, talvez o mundo acabe, mas certamente estarei vestido com o manto tricolor. 

E caso o mundo não se acabe, vou chegar a minha Bahia para ver outras camisas do tricolor exibidas com orgulho, não orgulho de qualquer torcedor, mas um orgulho de um bi-campeão brasileiro nordestino, com muita raça e amor a essas três cores que nos fazem sentir melhores como super-homens. 

PS.: O bonitão da foto sou, “o cara”.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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