Torcida do Vitória convocada para dar o troco

A nação rubro-negra ficou estupefata nos últimos meses, ao
ver o que era uma provável conquista de título da Série B, se transformar em
desespero na luta pelo acesso à primeira divisão. Chegamos na última rodada
completamente desconfiados de que o time é capaz de vencer ou sequer empatar
com o já desinteressado Ceará. Muito se ventilou sobre os motivos de tão brusca
queda de produção. E informações desencontradas vindo de todas as partes
acabaram por contribuir para degradar o ambiente rubro-negro.

Apenas uma coisa ficou muito clara em todo esse episódio
lamentável da nossa história: a incompetência da atual diretoria do clube para
gerenciar crises. Nos sinais iniciais do problema, o presidente Alexi Portela
Júnior preferiu ir para sua rádio parceira insinuar que tudo não passava de uma
ação de elementos externos com a pretensão de tumultuar o time. Em vez disso,
deveria ter ele detectado e eliminado imediatamente o(s) foco(s) da questão.

Ao deixar a desordem tomar corpo, o presidente Alexi Portela
abriu mão do título nacional mais palpável que o clube já teve em sua história.
Esse insucesso soma-se a outros em sua trajetória na direção do clube, como
perdas de campeonatos baianos para times do interior (em 2006 e 2011, para
Colo-Colo e Bahia de Feira, respectivamente) e para o rival local, que há 10
anos não ganhava nada; queda para a Série B em 2010 e permanência na segunda
divisão em 2011, em um campeonato de nível fraco. ( Continua aqui)

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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