No fim do jogo contra o Corinthians saí com a família para comemorar o aniversário da minha Digníssima Señora no belíssimo Deseo Restaurante, em Jaguaribe. E entre a tortilla e a deliciosa Paella, pensei: na moral, Jorginho tá virando Joel Santana?
A constatação era óbvia. O treinador sensação dessa segunda etapa, simplesmente abdicou de vencer a partida contra os reservas paulistas, em São Paulo. Foi covarde, mesmo, ao escalar 4 volantes contra os caras. E o pior, nem assim conseguiu ganhar o meio campo do jogo. O Corinthians andava como queria a intermediária…
O Bahia perdeu a pouquíssima criação no meio de campo que ainda restava. Kleberson não é meia, Jorginho. E nem sabe fazer esse papel. Por que não colocar um meia de crição, de ofício, na porra do time. Já perdemos o volante Hélder, que vinha fazendo bem esse papel nos últimos jogos, para minha surpresa. Aí o técnico bota Fabinho. Até aí é um volante pelo outro, sem as mesmas características, é claro. Agora tirar o único jogador de criação no meio, que já não estava tão bem, o Zé Roberto, pra colocar Kleberson, é de uma burrice Penta Campeã. Será que só eu vejo que a alteração mais simples seria o Penta no lugar de Hélder e Jeferson (ou Caio) no de Zé Roberto? Mas, que jeito?
Sem Souza o time fica perdido. Com o Caveira em campo temos um aproveitamento que nos credenciaria a ir pra Libertadores, com 51%. Sem ele estaríamos abaixo do Atlético/GO. Só que Souza só joga 3 ou 4 partidas e fica de fora o mesmo período. Aí lenha tudo…
O certo é que empatamos da única forma que poderíamos. Com a participação de 2 dos 4 volantes. Belo cruzamento na área de Kleberson e gol de cabeça de Fahel. E mais um pontinho na conta. O que não é tão, afinal, quem empata com o Corinthians em São Paulo não merece jogar contra crb 🙂
Bora Baêa Minha Porra! Nada de desesperar. Ganhamos um ponto quando não merecíamos e vamos enfrentar o Grêmio em casa, já com o Caveirão em campo. Vencendo a coisa fica mais fácil e temida zona se afasta de vez. Esse Bahia e Grêmio tem tudo pra ser um jogo como foi o 4×3 no São Paulo, ano passado. Um divisor de águas do time para fugir de vez da ameaça. Afinal, os times mais fáceis virão depois dessa partida e se não vencermos Portuguesa, Ponte Preta, Náutico e Atlético/GO, é porque realmente merecemos ser rebaixados.
Danny Morais, vamos tomar juízo. Todo jogo dá uma entregada e depois joga bem. Bota a cabeça no lugar, bicho…
Jorginho, sacana, não é pra respeitar time nenhum. Foi assim que você virou a sensação do segundo turno e se mudar a filosofia, JoelSantaniando o meu time, vai acabar saindo daqui como ruim.
Abraços a Valéria Ibalo e a Chef Tatiana Albano, do Deseo. Se faltou ao time Tricolor, como afirmou o GloboEsporte.com, o meu pós-jogo foi delicioso… 🙂